segunda-feira, 28 de março de 2011

Àquela da cabine


cabeça
ca.be.ça - substantivo feminino
1. Parte do corpo humano que contém o encéfalo, os olhos, as orelhas, o nariz e a boca; 5. Inteligência, memória (NOT); 6. Bom senso, juízo, talento; 8. Boa sorte; 13. Topo; 32. Lugar principal e centro de circunscrição; 33. Começo, princípio; 35. Militar. Começo de uma fortificação ou parte dela que está voltada para o inimigo. sm. O mesmo que chefe.

cabeçudo
ca.be.çu.do - substantivo masculino
1. De cabeça grande; 2. Casmurro, obstinado, teimoso

Hoje é um dia especial pra cabeçuda Ana Maria e, em particular, pra mim também. Sabe, gente, meu bebê tá crescendo, ficando adulta! Muito choro!

Quando fazemos aniversário tudo é meio estranho e deve estar sendo pra ela, não sei. Recebe-se presentes, abraços, beijos, e você é sempre a melhor pessoa naquele dia. E só naquele dia. Porque, olha, amigo, no dia seguinte do seu aniversário, se tu fizer uma cagada, é tapa na cara. Porém, pra mim, essa anã mal-educada, chata e metida a sabe-tudo é a melhor pessoa do mundo todos os dias. É também a mais implicante, pentelha, chata e filha-da-puta - e se não fosse todas essas coisas, jamais seria a melhor.

Mal sabia eu que entrar na faculdade me renderia tantas experiências peculiares - poucas delas relacionadas ao curso. Peculiares são também as pessoas. Essa sobre qual vos falo, então! "Cêjura que vai falar de aniversário sendo que o Jonatas Faro largou a Daniele Winits GRÁVIDA com três meses juntos? E ó, cantei essa bola faz tempo!", consigo imaginar esse discurso vindo da baixinha. Prioridade, a gente se vê por aqui!

Hoje, ela completa 17 anos* e porra, dos míseros e humildes três que eu a conheço, posso dizer que foram uns dos melhores pra mim. Aprendi muita palavra bonita, tipo "simbiose" e "ojeriza"; consegui entender que não importa se você largar metade da comida no prato contanto que tenha comido o que havia de mais caro; não se pode, em hipótese alguma, vomitar algo que você pagou pra comer e, de boa, se você não curtir coisas como polenta, nem fala com ela!

Nesse momento me falta traquejo e há uma nuvem de lágrimas sobre meus olhos - quando a emoção bate é difícil segurar. Lembro de momento lindos com ela, semanas dentro de um Celta tunado tentando chegar na puta que pariu, madrugadas esperando pra ler trabalhos da USP que ela nomeava como, sei lá, "diarreiacerebral.doc", só pra depois tirar 9; ah, claro, não posso deixar de fora as 768 mil vezes no Mc e a empreitada de fazer um trabalho de foto, que resultou em 12h juntas, um bronzeado esperto, pasteis e uma volta radical em um Vila Gomes (Miriam Rios).

Sinta-se à vontade pra se assustar com seu riso histérico e descontrolado - às vezes seguido de um ganido, às vezes de uma palminha; cuidado pra não ser hipnotizado pelo charme da jogada de ombrinho enquanto canta (muito bem, por sinal) e nem pela habilidade do rebolado que mistura joelho e bunda em uma quase DANÇA DO ACASALAMENTO. Sirva-se de uma boa cerveja gelada (é só o que ela consegue beber hoje em dia, tá, gente?), e aproveite o bom papo (que pode nunca ter fim e variar entre "empresas promissoras" e "professores que coçam a teta").

Se achou pouco, foda-se você. I pitty the fool que nunca teve a oportunidade de conhecer Maria! Oh, Maria! O tempo é pouco, mas me sinto à vontade pra dizer que conheço bem - sabe como é, né, muito perrengue passado juntas, muita cama dividida sem conotação sexual, é muita situação de duplo sentido. Digo com a boca cheia: uma amizade de MERDA. Porque se não é diarreia que une as pessoas, eu não sei bem o que pode ser.

Já falei demais, pra variar, então deixo aqui o meu lamento pelo que deixei de fora e meu orgulho pelo que pude lembrar. Pelas risadas, pelos perrengues, curtições, loucuras, aventuras cheias de mistério e ação, piadas internas e pelas brigas I raise my glass e faço um maravilhoso brinde à essa ae que consegue acabar com a minha paciência, me matar de vergonha e, ao mesmo tempo, me deixar orgulhosa por ter a melhor sister from another mister do universo! Salud!

Cabeça, alguns anos depois, eu repito: você é FUCK!


* são 21 na verdade, mas o que conta é o espírito

segunda-feira, 14 de março de 2011

sábado, 12 de março de 2011

Old habits die hard



Luuuuuuuuuuuuuuulis, cadê você? Eu vim aqui só pra beber!

Galere, pau que nasce torto, nunca se endireita. A gente requebrando sempre perde a cabeça. Após uma breve ausência devido essa vida loucura, loucura, loucura que nós temos, resolvi dar as caras!

Ressaca de Carnaval é isso aí minha gente: uma bezetacil aqui, uma inalação ali, uns 10 dias de antibiótico e tá todo mundo pronto pro próximo rolê. Eu queria saber se todo mundo sempre se fode nos grandes eventos ou isso é um privilegio - ou podemos chamar de talento - só meuzinho.

Não importa para onde eu vá, uma doença sempre irá me acompanhar. Ou eu realmente sei me divertir e vou ao máximo dos limites ou eu sou muito ridícula e eu tenho o sistema imunológico de uma formiga (elas tem um sistema ruim? enfim).

Nesse nosso debut carnavalesco - Nota: eu e Carolis nunca havíamos nos jogado por aí na farra, na folia, na sapucaí, na folia do demo - teve de tudo um pouco: álcool, banho de chuva, chuva, água, pneumonia, risadas, felicidade, sopa, tragédia, vexame, gente cagando no chão, gente se apaixonando por 5 minutos, gente se odiando por 20 anos... aquelas coisas, ne?

Mas o melhor mesmo do carnaval são as músicas do momento! Eu ADORO hits temporários. A-D-O-R-O. O PPP já havia trazido em primeira mão aquele que seria o grande hit - foge, foge, mulher maravilha AI - por isso não podemos deixar de fora aqueles que por um bom tempo ainda grudarão na sua bigorna auricular:





Vai, gente! Afastando os móveis da sala e se entregando nessa batida louca, enquanto eu vou ali tossir os meus pulmões.