terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Guess who's back




Luís, vem que é fim de ano!

Depois de tanto, tanto, mas tanto tempo, nada mais justo do que eu fazer um post retrospectiva 2011 com todos os fatos marcantes que abalaram o Brasil e o mundo. Falar do fim da Cásper (lágrimas), do TCC, dos amigos lindos, das festas, das alegrias e tudo o mais. Mas é claro que eu não vou fazer isso. Papo bom é papo babaca. E nada poderia ser mais babaca - eu quis dizer genial - do que a minha grande idéia.

Sabe, eu já assisti muita novela nessa vida. Todos os horários, reprises, Vídeo o Show e o cacete a quatro. Sei até quem é a Xuxa Lopes. E nessa minha vida vaga de moçoila formada e fim de ano eu dei uma checada nas novelas que estão no ar e mamãe, Janete Clair tá se revirando no túmulo. Não tá fácil pra ninguém. Um dos sinais claros do problema com o enredo da novela é se você chama o ator pelo nome do personagem mais marcante da última novela que ele fez. Ou seja, atualmente a Lília Cabral tá pegando o Said na novela das 8, se eu fosse a Jade, não deixava.

Foi aí que eu tive a minha grande sacada de um milhão de dólares: uma novela só com personagens babado, gritaria e confusão. Imagina um enredo com Laura Cachorrona, Adma, Jade, Catarina, Bia Falcão, Babalu, Sinhozinho Malta, Matheo, Bruno Mezenga e o Touro Bandido? Gente, ia ser fantástico. Eu não perderia por nada! Jamanta e Tonho da Lua lado a lado? Ok, forcei. Mas quem não ia amar? E, claro, sem ninguém perdendo a essência dentro de toda uma nova trama bem bolada.

Globo, atende meu pedido? Mas, olha... se for pra incluir uma galera da Malhação no pacote, cuidado com a temporada. De Fiuk já basta aquela novela que eu nem sei o nome das 7.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

A Ilha


Quase um ano. Aquele lugar pequeno, desconhecido, frio. Aquelas poucas pessoas estranhas, introvertidas, com um ar de desespero. Não podíamos beber, nem comer. A princípio era assim que eu via o pequeno espaço cercado de coisas estranhas que nos isolavam do resto do mundo.

Nosso número era 4. Cada dia que passava nos tornávamos mais e mais escravos daquele lugar. Por muitas vezes lutamos para estar lá e queríamos fugir, mas não podíamos. Era preciso estar ali, muito dependia da nossa força de vontade. Era preciso aguentar. Sabíamos das dificuldades, conhecíamos a nossa sentença: um ano, que valia por quatro.

Só não tínhamos ideia do que estava para acontecer. Nossas vidas se transformaram, quase que do dia para a noite. E foram muitas noites, até o último minuto. Não me lembro bem em qual momento houve a reviravolta que mudaria nossa "estadia", mas ela aconteceu de forma rápida e violenta. Quando menos percebemos, estávamos encantados pela ilha.

Foram eles. Aqueles dois "nativos", um grande e calado, outro menor e inquieto. Eram opostos, e formavam uma dupla estranha e harmoniosa. No começo, nada mais eram do que outros escravos do lugar. Mas com o tempo se transformaram em confidentes nossos. Nos deixavam beber e comer, e falar e viver. Graças a eles, aquela ilhota passou de Ilha Perdida para Fernando de Noronha.

Viramos um grupo. Nós quatro - eu com ela, eu sem ela, nós por cima, nós por baixo - fazíamos NADA juntos e era a coisa mais legal do universo. Ninguém botava uma fé, mas transformamos aquele lugar em um ambiente no qual era fascinante passar um dia. E ficávamos até a escuridão da noite chegar. Às vezes nos víamos em dias incomuns e era pura alegria! A ilha era nossa casa, e eles uma família que supria a saudade de outra, com quem passávamos bem menos tempo.

Mas a ilha não era sombria sem motivos. Há sempre um vilão. Ou vilões (desculpa, Brasil!). E foi só notar a liberdade dentro daquele lugar fechado e isolado, que os amargurados ficaram alertas. Nós cumprimos nosso tempo, e eles, os grandes amigos que a ilha nos deu, foram expulsos. Motivo? Faziam dela um lugar bom, e em lugar que tem alegria, não pode ter trabalho. Mas tudo foi superado, e vimos que há vida depois da ilha. Ainda estamos nos acostumando, mas vamos deixa-lá pra trás. Seremos gratos a ela por ter nos unido, mas vamos ser companheiros além dela.

Eu agradeço a ilha, e a eles. Não seria fácil de outro jeito.

E pobres dos vilões, mal sabem que há ilhas que, em algum momento, são engolidas pelo mar.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

As duras realidades...

Poucas vezes na vida - ou nenhuma - comecei uma frase com "o filósofo X uma vez escreveu que...". Mas como pra tudo há sempre uma primeira vez: O filósofo Martin Heidegger uma vez escreveu, em seu livro "Ser e Tempo", que estar só é a condição original de todos nós, seres humanos. A solidão pode ser benéfica ou não, só depende do seu jeito de encarar as coisas: pode se sentir melancólico ou livre. A escolha é sua. Segundo ele, cada um de nós é só no mundo. E é bem verdade. Já disse minha mãe que "a gente nasce sozinho, cresce sozinho e, inevitavelmente, morre também sozinho". Pode parecer sombrio e depressivo, mas é a mais pura verdade.

Essa é uma das duras realidades da vida. Já relutei muito em aceitar essa ideia, até porque a gente vive cercado de pessoas de quem gosta - e muitas vezes há uma recíproca - e sempre tem momentos de plena felicidade, amor, amizade, enfim. Mas no duro, no duro, Sílvio, a gente é pela gente mesmo. Eu curto muito ser pelos outros, mas acabo vendo que as pessoas sempre são por elas em primeiro lugar. Palmas, decisão certinha. Ser demais dos outros significa ser de menos pra você. E cê só se fode, viu, Luis? Pode parecer filosófico demais, mas assim também são as mesas de bar.

Outras realidades cabem aqui, tipo que não adianta quantas pessoas boas existam por aí, sempre vai ter uma grandessíssima pessoa filha da puta tentando estragar o seu dia. Ou ela vai fechar você no trânsito ou tentar arrumar briga com você na fila do cinema porque vocês esbarrou nela e caiu um pouco de pipoca no chão. Existe a dura realidade de que não importa o quanto você se esforce, haverá sempre um flanelinha te seguindo pra "olhar" seu carro, um lavador de vidro pra jogar uma substância X e manchar seu vidro, uma pessoa bem-intencionada pra falar aquilo que não devia, na hora menos favorável possível, e cagar na sua conversa.

A noite de domingo é sempre pesada. Com o futebol uma merda pro meu time também, não houve vantagens. Mas nada que meia hora de Justin Timberlake pagando bundinha não resolva. O negócio é seguir em frente, porque a semana é cheia de TCC e, se Deus quiser, terá uma chave de ouro fechando tudo isso.

Aguardem.

Luis, desce tudo que você tem aí em dose dupla. Quero dormir como um bebê hoje.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Sonho meu, sonho meu


Luiiiis, senta aqui comigo e escuta só essa!

Essa noite eu tive um sonho (farofa-fa), e como sempre foi bizarro! Acontece que ontem eu tava na madruga boladona lendo um texto do Freud sobre sonhos e as incríveis interpretações que ele faz sobre eles - nas quais tudo tem a ver com sexo. Tipo, você sonhou com um esquilo atacando a sua vó na calada da noite? Opa, Sigmundis explica que sua avó representa muito o feminino na sua criação, e o fato de ser um ataque e à noite, confere todo um medo que você possui de ser pega de surpresa por um macho (esquilo, peludinho) que quer te agredir sexualmente e ferir a sua delicadeza de mulher. Caso você seja um cara, quer dizer que você é broxa. Enfim.

Nessa leitura maravilhosa (not) eu fui levada para o túnel do tempo e me lembrei de um sonho constante. E, claro, vou compartilhar com vocês, milhões de leitores do PPP. Se liga na doença: era verão e eu tava tipo num lugar super afastado da sociedade, dentro de uma casa da árvore. Lá dentro estava sentada numa cadeira com uma mesa na minha frente. Olhando para mim, do outro lado, encontrava-se sentada nada mais nada menos do que uma minhoca. E nós estávamos jogando baralho. Não conseguia ganhar dela por nada nesse mundo - detalhe que eu não me lembro se ela tinha braços ou não - e ao fim do nosso embate, por algum motivo que não me vem à cabeça no momento, eu descobria que ela tava me roubando. E perseguia ela pelo tal lugar deserto, puta da vida.

Queria muito que alguém interpretasse isso pra mim. De verdade mesmo. Sou meio que rainha do sonho ridículo. Sério, ultrapasso os limites do absurdo. Já sonhei que dava conselhos amorosos pro Yoda, que dançava com o Usher, que salvava pessoas num tsunami. E o mais ridículo que eu me lembro - e também muitíssimo recorrente - era um em que eu encontrava um velho na rua e ele me pedia uma moeda, coisa que eu não tinha. Íamos até o Itaú e a caixa que nos atendia era ninguém mais ninguém menos do que a Wanderléa. Mas o velho ficava pedindo pra ela cantar "aquela da velha guarda" e ela se recusava a falar com a gente, o que acabou com nós dois expulsos. Nisso eu chamei um taxi, que chegava VOANDO e levava velho embora. Daí eu ficava triste e ia fazer FUVEST.

Não sei explicar. Mas esse eu sonhava bastante na época que eu tava no colégio. Acho gozado que existiu um cara que conseguia interpretar coisas assim - mas eu não compro muito essa ideia toda dele, acho meio balela, meio conversinha pra ganhar clientela sendo polêmico. O bacanão é que toda noite, antes de dormir, eu fecho os olhos e tento manipular o meu sonho (ce jura). Tipo "ai, hoje eu vou sonhar que tô pegando o Hugh Jackman". A única vez que eu cheguei o mais perto disso foi sonhar que a gente tava numa piscina e quando eu ia falar com ele, ele me dava um caldo.

Ou seja, até nos sonhos a gente pode ser trollado pela vida. Qualquer dia desses eu vou em um centro espírita pra ver se rola um papo com o Freud, conto esses meus sonhos pra ele e descubro como resolver o maior dos meus problemas: como ganhar daquela fucking minhoca cretina.

domingo, 18 de setembro de 2011

Me soooooolta, vida!



"Choose life. Choose a job. Choose a career. Choose a family. Choose a fucking big television. Choose washing machines, cars, compact disc players, and electrical tin openers. Choose good health, low cholesterol and dental insurance. Choose fixed- interest mortgage repayments. Choose a starter home. Choose your friends. Choose leisure wear and matching luggage. Choose a three piece suite on hire purchase in a range of fucking fabrics. Choose DIY and wondering who you are on a Sunday morning. Choose sitting on that couch watching mind-numbing sprit- crushing game shows, stuffing fucking junk food into your mouth. Choose rotting away at the end of it all, pishing you last in a miserable home, nothing more than an embarrassment to the selfish, fucked-up brats you have spawned to replace yourself. Choose your future. Choose life... But why would I want to do a thing like that?"

Isso basicamente resume o que eu tenho escutado nos últimos tempos. E o questionamento final é o que eu tenho pensado também, nesses mesmo últimos tempos. Por que raios eu tenho que escolher tantas coisas tão rápido? Por que tudo tem que acontecer na hora que as pessoas falam? Por que minha vida vai por água abaixo se eu não tiver um emprego? Por que eu tenho que me sentir mal por ser uma pessoa solteira? Por que eu tenho que parecer um peixe fora d'água quando eu preciso comprar roupas e elas foram feitas para a Barbie? Finalmente, por que eu preciso viver a vida que todo mundo diz que é boa, mas que na verdade não significa nada pra mim? Por que eu não posso simplesmente fazer o que eu quero sem que alguém venha me julgar ou me lembrar de que isso não é uma coisa boa?

Talvez eu tenha assistido muita televisão e agora eu acho que todo mundo merecer curtir a vida adoidado, sem se preocupar onde vai dar, sonhando com o dia em que dará um golpe de mestre e ficará milionário, ou então que entrará para a máfia e poderá viver de armas e canollis.  A sensação que eu tenho é que sonhar hoje em dia é ridículo, a não ser que se sonho seja trabalhar para poder passar o resto da vida escravo de um salário, pensando em contas para pagar, IPTU, IPVA, ver seus filhos como mais um item no boleto bancário, aquele que um dia foi o amor da sua vida sendo agora seu companheiro na luta contra o cheque-especial e lamentar, tomando uma cerveja, tudo aquilo que você deixou de fazer para garantir um bom futuro.

Eu não quero que isso aconteça comigo. Mas ao mesmo tempo, sou cuzona, gente! Muito cuzona, porque eu  me deixo levar por algumas dessas preocupações e fico paranoica pensando que talvez eu deva fazer parte dessa enorme convenção social que se tornou a vida. E penso: será que sou só eu? Com certeza não! O que me parece é que a maioria das pessoas da minha idade fingem que tá tudo muito bom, tá tudo muito bem. Não as vejo sequer questionar a situação. Isso me deixa intrigada. Será que é falta de maturidade? Tipo: "Pobre Carolina, tinha medo de crescer e não conseguiu a vida que todos almejam". Sinceramente, eu não sei a vida que eu quero levar, mas sei exatamente qual eu não quero. Acho que isso já é alguma coisa...

No momento, eu quero mesmo é ver um bom filme, para adicionar a minha lista de fantasias, junto com virar jedi, viver na natureza selvagem, fazer uma viagem porra louca para a Europa e estudar uns anos em Hogwarts - entre outros.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Um talento especial



Luis, desce o bar... que não tá fácil.


Eu queria simplesmente saber porque algumas pessoas tem o dom divino de irritar a gente. É destino? É um trajeto cósmico inevitável ou elas fazem de propósito? Não sei, pode ser presunção minha, mas às vezes eu acho que algumas são muito burras. Elas podem fazer A, B, C, mas elas optam por justamente irem direto ao J que era a única coisa que elas não deveriam fazer pra te descontrolar.

Não sei se é setembro, o fim do tcc, do curso, do jornalismo, meu desemprego, minhas cartelas de pílula emendadas uma na outra ou se é um complô geral. To começando a achar que eu vivo um grande show de Truman, versão tupiniquim. Só que nesse, com pitadas de Ratinho, Luciana Gimenez e funk carioca, a protagonista só se fode! Tem que resolver mil cagadas alheias, decidir o futuro, o presente, resolver o passado. E conselho: pintar o cabelo não vai ajudar em nada.

Todo mundo passa por isso? Essa interminável montanha russa emocional, que parece que mais cedo ou mais tarde vai se transformar numa roleta - a do tipo fatal, porque de sorte eu to passando longe. Ai, Ana, como você é dramática. Sim, eu sei. É o que eu falei há segundos atrás pra minha mãe: tudo que me resta é fazer drama. Sabe, se roubam seu celular, cagam pra todo o seu esforço de meses e te mandam embora que nem um cachorro, zoam seu carro e ainda por cima você tá acima do peso e nem assim você não pode viver todo esse drama, é difícil.

Claro, eu sei que tem crianças passando fome na África, abandonadas nas ruas e usando drogas na Cracolândia. Mas, aqui, na minha bolha no Ipiranga, os meus problemas são maiores... pelo menos nos próximos cinco minutos. Depois eu dedico minha vida tentando salvar o mundo. Promessa.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Bonzinho só se fode: VIPS

Hoje é segunda-feira e tudo que eu tenho a dizer é: SÓ TEM FILHO-DA-PUTA NESSE MUNDO.

Falo mermo (tô carioca hoje), e quero que se exploda todo mundo. Negócio é que se tem uma coisa que nego curte muito se achar é ESPERTÃO. Há algum tempo falei aqui sobre o famoso Bonzão, mas essa raça a qual me refiro hoje é outro tipo, embora tenha características similares. O negócio é que tem gente que acha que os outros são trouxas porque são pessoas boas. CE JURA? Juro. Galera parece que vive no Mundo de Bobby, só que ao invés do garotinho imaginativo do desenho, é um/uma bosta de ser que acha que tem um rei na barriga.

As principais vítimas desse tipo de gente são os muito mal-intitulados BONZINHOS. Sabe, me mata viver em um mundo no qual ser uma boa pessoas, generosa, altruísta, gentil, que ajuda os outros sem querer nada em troca é o mesmo que ser idiota. Aqui é assim: tu é bonzinho? tu é mané! o mundo é dos ishperrtos. E dos ishcrotos também, vou te contar. Nego é assim, faz o que quer, quando quer, do jeito que quer. Fodam-se os outros. E o que acontece? NADA. Já você segue as regras, faz as coisas respeitando o espaço alheio, contribui e até abre mão de algumas coisas pra poder ajudar. E o que acontece? Enfiam um tronco de pau-brasil no seu fiofó.

"Ser bonzinho" deveriam virar código pra posição sexual. Porque quem é, sempre toma no cu. Mas, olha, eu se fosse uma espertona da vida (e todo mundo sabe que sou do time que se fode), ficaria bem de olho aberto porque é sempre um desses que toma um pipoco na testa em dias de Columbine por aí. E é assim que se cria uma mente assassina. Você vai maltratando, vai destratando, nego vai dizendo que "magina, tudo bem, que isso, foi nada não", até o dia que o espertão é pego com as calças na mão e é empalado no melhor estilo Jason de Cadeia Carioca.

Ae, mané, fica de olho que tua hora vai chegá, falow? Nóis é bonzinho, mas não é trouxa.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Fugaz


Era uma vez um rapaz que curtia aparecer, e uma garota que vivia escondida. Ele era assim, meio Flea, enquanto ela assado, um tanto Marisa, às vezes Mamonas - juntos, eram Molejo. Um dia o acaso - de caso pensado - os apresentou. O palco do romance era um ônibus azul, conforto pra ela, sacrifício pra ele, e vice-versa, dependendo do dia. Ele não foi o centro das atenções dela, e isso instigou. Já ela, "sei lá", ela tinha vergonha de pensar, olhar nos olhos. Sabe essas bobagens? Medo de coisa boa. Pra falar a verdade, os dois meio que se amavam, desde aquele primeiro contato estranho e embaraçoso (pra ela). Ele sem cueca - e de guitarra -, ela com vergonha - e curiosa.

Ele era Valente, ela se achava durona. Conversavam sobre nada, e acabaram se conhecendo demais. Mas nunca é demais. Ela ria de tudo, e ele dela. Ele fazia a comida, ela derrubava os pratos no chão. Era um relacionamento torto, meio desengonçado, nada muito próximo de Eduardo e Mônica, mas também longe de Romeu e Julieta. Pra ela, ele era apaixonado demais por tudo, tipo 'doente'. Cinéfilo, sabia dançar e falava demais, via filmes demais, agia demais - ele era demais! Pra ele, ela era meio boba, falava de menos, pensava demais, mas fazia boa massagem, boas piadas e tinha paciência pra ouvir, era pra casar - se pudesse, tinha casado. Ele era pega-pega, e ela esconde-esconde.

Ele era o caipira, e ela o bicho-do-mato. Viviam em um mundo particular, o único que existia quando estavam juntos - a vida inteira em um apartamento. Foi um dia de chuva no ponto de ônibus, um carnaval inteiro, fugas na madrugada, mil serenatas na janela. Qualquer acorde fazia o coração dela bater mais forte, e era só a luz se acender naquela janela, do outro lado da rua, que ele ficava a postos. Tudo rápido, na velocidade da luz. Assim veio a parte boa, e também a separação. "Mas isso a gente supera. Daqui eu pouco eu tô de volta", e era ela que ficaria para se despedir. Não era guerra, mas a dor da partida é imensurável.

"Daqui a pouco eu tô de volta" foi o que ele disse quando voltou, pra ficar só mais um pouquinho, por conta do velho amigo dos dois: o acaso. 20 horas, dois charutos, muita graça, muito hormônio. Realmente, há males que vem para o bem! E para o bem, lá se foi ele mais uma vez. Mas voltaria logo para vê-la, mandava notícias de uma terra estranha. E ela? Ah, ela esperava, crente no retorno, dessa vez era destino ele voltar, e não acaso. Mas não foi assim. Mil mensagens, mil "alôs", "tchaus", "beijos" e até mesmo um ou dois "eu te amo" - esses últimos tímidos, mas verdadeiros. O tempo passava como havia de passar. Ele só pensava nela, ela não fazia coisa outra. Ela olhava pela janela, esperançosa.

O velho amigo agiu, mas dessa vez, com sensatez - foi o que disseram pra ela. Não era pra ser assim, mas assim que teve de ser. Ele não olha mais fotos pra lembrar - tem uma vista privilegiada. E ela continua a fitar a  janela, e uma vez ou outra ensaia olhar pro céu - ainda tímida, com aquele mesmo medo de encarar. Às vezes, ela é pega de surpresa ao ouvir alguns acordes, mas é pura imaginação. Hoje ela ainda é meio boba, continua falando de menos, faz menos massagem, mas vê mais filmes e continua sendo pra casar - mas agora tem que ser com outro. Não se sente mais tão compreendida, e um pouco solitária -  mas é feliz, se sente privilegiada. Confia no acaso - esse nunca falhou - e sabe que tão logo eles se encontram. Como tudo mais, o que for ruim vai ser fugaz - e o que é bom fica. Sempre fica..

"Isso dava um filme..."

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Deusa, louca, feiticeira

Luis, hoje é sexta-feira e eu quero ter um bom papo! Deixo a pinga e a petiscagem pra mais tarde, pois ainda estamos em horário comercial.

Quem nunca viu "Os Normais" não sabe o que está perdendo. De verdade, depois de Sai de Baixo (até a 3ª temporada, mais ou menos), esse é o melhor seriado humorístico da televisão brasileira! Vani e Rui conseguem representar um casal que, de fato, é super normal. Sabe, não é aquela coisa de conto-de-fada, príncipe encantado e mocinha delicada. Existe muito mais verdade em mostrar um casal tendo uma briga homérica por uma estupidez tipo mexer no computador, do que em dois apaixonados que fogem pela floresta num cavalo branco. É ou não é?



Quem nunca, né? Mas, enfim, meu foco é na grande musa desse programa: Vanilce, ou Vani, para os íntimos. Ela é a personificação da paranoia delirante, ou seja, da mulher em si. E olha, ela não tem nada demais, se a gente for pensar, porque ela é mais magra que o normal, não tem bunda, não tem peito, não é a mulher mais linda do mundo, mas é PURO CARISMA. Lembrando do post da Maria sobre a Garota de São Paulo, Vani, apesar de carioca, é bem dessas mesmo, que fica filosófica quando faz escova no cabelo, chora pelas roupas que sacaneiam ela, e vive um eterno conflito baixo e angustiante com sua pior inimiga: ela mesma. Não é fácil ser Vani. Nunca é fácil ser a gente, né?



"Sou eu, aliada a mim mesma... contra mim! Sempre ali, me puxando o tapete, me puxando o tapete..."


Vou dizer aqui que ela é uma das poucas figuras femininas que me inspiram. Sabe, ela é a MULHER MODERNA. O que falta no peito, sobra na atitude, sem contar que ela é meio retardada e sem-noção - coisa que quase toda mulher que eu conheço também é. E ela super domina o relacionamento. Quem assiste e vê o Rui galinhando, pensa: "Gente, mais trouxa que isso, nada né?" Mas, não, ela tá bem por cima da carne seca, com ele comendo na palma de sua mão - e vira e mexe rola uns Márcios Garcia pra ela dar uns peguinhas. Nada mal, né? Eu num tô recusando.

Acho que o vídeo acima diz bem sobre ela. Bem queria eu mandar nego enfiar as coisas no rabo do cu, sambar em cima da cama, cheia de sex appeal, fazendo a Dança do Passarinho com a maior classe e compostura que eu já vi, porque afinal de contas, "a dança do passarinho não é palhaçada, é uma coisa séria, criada pra desenvolver a coordenação motora da criança".  Queria ter colhões pra pintar meu cabelo de loiro Dinamarquês e sair por aí falando pras pessoas que meu nome é Svenka ou Svunda e curtir a vida no anonimato.

O importante é que Vani carregará, pra sempre, um pouco de cada uma de nós dentro de si. E, olha, só queria dizer que Fernanda Torres - que interpreta a personagem - não deve ser nada - eu disse NADA - diferente dela. Fica a dica.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Eu e o Homem-Morcego


Inspirada pelos belos e justos escritos de Maria, acabei sendo tocada pela magia das coisas que vivem nos céus. E não, não me refiro ao Super-Homem, tampouco aos OVNIs que circundam nossa existência. Tô falando de pipa, marrecão! Taí um bagulho que marcou presença na minha infância e pré-adolescência. Eu tenho 4 primos, com quem cresci e aprendi muitas coisas - nenhuma delas foi útil de fato, mas sempre divertidas. Uma delas é empinar pipa. Embora não faça isso há anos, acho que é que nem andar de bicicleta.

Lembro de ir pra Mongaguá no verão, todos os anos, até meus doces 16 e só não via céu azul diariamente porque as pipas não deixavam. Era uma febre desgraçada, e nego correndo pra todo o lado o dia todo. Sério. Parecia arrastão em Copacabana, você via até marmanjo de 30 anos de idade dando rasteira em criancinha pra poder pegar a pipa que caía na casa da Dona Maria, na rua Novo México. A gangue do estirante não podia ver um "papagaio" - como diziam os mais velhos - caindo, sendo levado carinhosamente pelo vento para o lugar mais absurdo possível, que nego já gritava: "Tá na mão! Tá na mão!"

Um dia eu ganhei uma pipa, não sei de quem foi. Era especial, não porque era super bem colado, com as varetas mais retas do mundo, nem mesmo com uma rabiola muito chique (que nem a da foto - era bem mais da hora, preta, do mal). Na outra ponta da linha enrolada na minha lata de Nescau tava ele, o Cavaleiro das Trevas: Batman. Nunca fui uma menina muito tradicional, dessas que brinca de Barbie o dia todo, e crescendo no meio de moleque, não tinha muito mais o que fazer. Só sei que esse dia eu me senti a dona do mundo, não foi a primeira vez que eu empinei uma pipa, mas cara, ERA UMA PIPA DO BATMAN! É lógico que ela ia arrasar - e eu jurava que ela no céu ia acabar chamando ele pra mim. Sabe como é, né... sonhar não custa nada.

Dito e feito. Aquela beleza subiu, linda, absoluta no céu. E eu sozinha na rua onde eu nasci, surtando e falando comigo mesma. Fui dando linha porque eu queria que ela fosse mais longe do que qualquer outra, e também não tinha ninguém ali nem pra me cortar ou ser cortado. Era um momento só nosso, eu e Batman, Batman e eu. Tava meio nublado aquele dia e eu fiquei um bom tempo lá fora. Horas, eu acho. Não tinha muita sorte com coisas em linhas. Fiquei com trauma da vez que montei um para-quedas de barbante e saco de lixo, e usei um sapo como cobaia. Que Deus o tenha.

Esse dia eu fui punida pela minha ousadia. Queria tanto ver aquele morcego subir pra, tipo, dar um pescotapa num Ursinho Carinhoso sentado numa nuvem, que eu dei linha, dei linha, e mesmo sentindo o pipa na mão, teve uma hora que não vi mais. O cinza do céu cobriu a minha visão e eu não sabia mais onde ele tava. Comecei a recolher, e foi aí que eu percebi que tinha deixado ele solto demais. Foi embora, e eu nem dei tchau. Mesmo assim, até hoje e pra sempre, essa vai ser a história da pipa mais linda, que foi mais alto do que qualquer outra pode ter ido - ou irá. Tão alto que acabou ficando por lá talvez - como tantas outras coisas queridas. Tomei um relo do céu, do vento, sei lá do quê, e nunca mais vi meu Morcego.

Minha versão da garota de São Paulo



Luis, vem cá que eu quero contestar!

Ontem no blog do Marcelo Rubens Paiva, o mesmo publicou um excelente texto sob o título "a garota de são paulo" e gostaria de trazer aqui a minha versão, inspirada tanto em mim, quanto nas minhas colegas de faculdade.

A garota de são paulo morre de dor de cabeça. Dorme menos horas do que queria e gasta horas de mais com o que não precisa. Promete a si mesma que vai começar a dieta, mas na hora do nervoso - bala, bombom e chocolate são itens de primeira necessidade. Briga com a mãe como quem briga com o espelho, mas na metade do dia sente saudade no trabalho.

Mal vê a família, embora morem juntos. Está cansada de comer no quilo todos os dias. Passe seis meses sem ver a melhor amiga, porque o tempo voa. Só ele, pois suas asas estão aparadas. Sem tempo pra sonhar, quanto mais para voar, corre da cama pro trabalho, do trabalho pra faculdade, da faculdade pra todos os problemas que o mundo resolveu colocar no caminho. Dos problemas, ela se esconde na cama.

Queria namorar, mas adora ser solteira para poder sair quando quiser. Mas odeia ir pra balada, não tem paciência para discursos dos lelesques da vida e acha que tudo anda cult demais. Preto no branco, muita listra. Não quer namorar. Gosta de ser independente. Mentira. Mas todo mundo mente.

Nunca se resolveu tão bem com o cabelo e comprou coisas que realmente vai usar. Ri de tudo como se fosse a primeira vez. Chora de rir. Não se lembra da última vez que chorou. Pode ser que tenha sido ontem, mas ontem parece que faz tanto tempo. Isso é crescer ou é enrijecer? Não tem paciência com nada, mas com todos. É cheia de vontades, realiza uma a cada quinze dias na lua cheia. Reza nas horas de perrengue, mas seu verdadeiro altar é um copo de cerveja.

Não queimaram sutiã, mas querem ter a palavra final. E que seja um "sim", de eu aceito. Porque até hoje não encontrei nenhuma que babasse por uma criança ou não falasse em casamento. "Ok, só depois dos trinta, quando a minha carreira estiver estrutura". Sem problemas, até lá a gente continua nessa vida sem estrutura, com um vazio no peito e uma insatisfação constante. Não que todas queiram ficar com a barriga no fogão. Mas é falta de calor, do calor de se fazer o que gosta e se entregar de corpo e alma em algo que valha a pena. Qualquer coisa, que a faça levantar todos os dias com um sorriso no rosto.


É muito thanks


Xuxa, quero mandar beijo pro meu pai, pra minha mãe, pro meu irmão, pra minha avó, pra você e pra Sasha!

É muita emoção, galera. Venho aqui, em nome de todo o grupo - mais uma vez - agradecer todos os acessos e comentários no post sobre os baloeiros. Para nosso humilde blog foi audiência digna de final de novela das oito. Queria que ficasse claro que nessa altura do campeonato, em que a gente só leva patada ao mencionar a palavra TCC, contar com esse tipo de suporte é fundamental. Aliás, é de consenso geral entre nós do grupo que a nota não vale mais nada. OK, vale. A gente precisa se formar, mas no sentido de que um dez não vai nos arrasar, porque sabemos que fizemos a diferença nem que seja para pelo menos uma pessoa, que se sentiu representada só pelo fato da escolha do nosso tema.

Ou que nós mudamos a opinião de alguém. E isso é demais e realmente aconteceu. Uma amiga nossa da faculdade, após ler o post disse que mudou de opinião! Embora ela acompanhasse todo o nosso drama, confessou que concordava com a história da proibição e achava que balões matavam criancinhas. Mas, agora, após o post disse que realmente faz sentido a história da legalização, normas e etc! Isso, pelo menos pra mim, é fantástico!

O maior receio do grupo hoje é não atender as expectativas, tanto nossas, como de quem acompanha o trabalho. Pra quem não sabe, estamos fazendo um documentário com o foco na paixão dos baloeiros. Inicialmente, nossa idéia era a acompanhar a rotina de uma turma e mostrar o dia-a-dia, porém isso foi ferrenhamente barrado pela faculdade. Corremos o risco de ficar sem o tema e reformulamos. Nos comprometemos a mostrar o outro lado também, senão... nada de baloeiros pra gente. O mais engraçado é que pensamos que toda a nossa intenção iria por água abaixo, ainda mais conversando com bombeiros. Aí é quem vem a surpresa: nos bastidores, todo mundo realmente gosta de balão.

Por mais que a psicóloga tenha que exercer a posição dela e falar que um comportamento que vai de encontro com leis e convenções da sociedade seja egoísta e infantil, ela não deixou de contar pra gente - antes da gravação - o quanto ela gostava de balões e soltava quando era criança. Nossa surpresa? Chegar no corpo de bombeiros e descobrir que - todos - com quem conversamos haviam sido baloeiros e eram malucos por balões. Sim, eles falam que balão é mau e etc, mas tudo se compensa ao ouvir que eles torcem para ele encontrar maneiras de se adequar aos padrões atuais.

Agradecemos também os links enviados, sem dúvida usaremos em nossa pesquisa. Para quem pediu acesso ao TCC, ele estará pronto só em meados de novembro (se Deus quiser e ele há de querer). Aí, veremos um jeito dele chegar em todos os que se interessam. "Hey, mas a minha turma é a mais legal, ela tem que aparecer". Sem problemas! Todos os que quiserem ajudar de alguma maneira, é só mandarem fotos, vídeos, histórias, xingamentos, rezas, piadas, correntes ou power points com musiquinha e fotinho de cachorro e tudo o mais que vocês quiserem pro nosso email: historiasdecangalha@gmail.com

Se alguém quiser fazer uma participação mais efetiva ainda, nós gostaríamos de contar com colaborações. Vídeos de até 10 segundos com a resposta da seguinte pergunta: "o que é balão pra você?".
Não usaremos nomes, nem identificações. Nossa idéia era poder recolher o máximo depoimentos desse gênero, mas como somos do time dos "jornalistas zuados que ninguém curte" fica meio difícil através de redes sociais, como o Orkut. Quem não quiser mostrar o rosto, de boa. Se vira nos 30 ou a gente usa só o áudio.

Agradeço a paciência de quem leu até aqui e pra quem não leu, vai o resumo da ópera: obrigada!

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Causos da pinga

Bons dias!
Já passou das 10h30 então eu posso falar de uma coisa muito POLÊMICA: bebida.
Não me refiro à água, nem suco de tamarindo. Falo de goró, cachaça, molhar o bico, de entornar, tomar uma, molhar a guela, entre outras coisas. Por favor, amigos, não me entendam mal! Isso não é um ode ao alcoolismo, e sim uma celebração à bebida, que beleza, pode fazer muito mal - mas quando não faz, ah, é pura alegria!

Me sinto no direito de falar sobre isso porque até os meus 19 anos, eu não bebia. Nada de nada, achava que cerveja fedia ou sei lá - isso vindo de nego que já bebeu ÁGUA DE CIMENTO - e mesmo já tendo bebido alguma coisa aqui e ali, não era familiarizada com o doce sabor da desinibição. Todos diziam "espera você entrar na faculdade pra ver se não começa a beber", e eu retrucava: "Bitch, please, eu tenho personalidade!" Pois é, não tenho. Tá, personalidade eu até tenho, o que não sobrou mais é moral. No primeiro ano da Cásper eu ficava louca de Sukita - believe me, acontece até hoje -, até que comecei com uma vodkazinha aqui, tequilinha lá, até que cheguei na cerveja e, menina, o trem descarrilhou.

Não fedia, e era muito melhor e mais saudável do que a água de cimento. Juro. E mais, não só eu deixava de ser tão tímida e antissocial - coisa que sempre fui -, mas as pessoas também deixavam de ser chatas, insuportáveis, um pé-no-saco, burras e, principalmente e perigosamente, deixavam de ser tão feias. É claro que existem pessoas que não reagem bem ao álcool e acabam se exaltando, bancando o Theo Becker, querendo dar mini-voadora em todo mundo. Mas esses daí a gente espera desmaiar de sono, desenha um pinto na cara, tira umas fotos, ameaça botar na internet e nego fica pianinho - aliás, acho que esse é o melhor tipo de "rehab", porque o medo de que acontece de novo, faz a galera ficar na seca por livre e espontânea vontade.



Aliás, vou dizer que a melhor parte da bebida é o que ela faz as pessoas fazerem. Sério, posso dizer com certeza absoluta que algumas das histórias mais memoráveis da minha vida aconteceram quando havia pessoas bêbadas envolvidas, tanto eu quanto os meus amigos. Não vou nem começar pelo número de caridades que a gente faz quando bebe. Já vi amigo meu pegar menina tão feia, que se tivesse montado num cavalo e com uma espada na mão, galera ia achar que era São Jorge. Sob o efeito de bebidas especiais, já tive aulas sobre retórica num vagão de metrô da Linha Vermelha; fui derrubada por um cara de 30kg em plena Vila Madalena; ouvi nego fazer declaração de amor pra privada; galera mostrando a nova prótese de silicone pro pessoal; já discuti praticamente o sentido da vida, EM INGLÊS, depois de beber uma tequila de 8 reais; já fiquei rica, corri atrás de fusca, falei pras pessoas que as amava, já briguei, brigaram comigo; caí da escada uma vez na balada - mas essa foi porque eu sou burra mesmo.

Curiosamente, eu não me lembro de muitas das vezes em que alguma coisa aconteceu, mas o dia seguinte é sempre interessante. Eu, por exemplo, jamais volto pra casa sem algum tipo de "souvenir", seja um objeto, tipo maracas, um boneco do Shrek, um hematoma, um chapéu, enfim. Muitas vezes, vocês está lá deitado, prometendo para todos os santos que NUNCA MAIS VAI BEBER, e flashes da noite anterior passam pela sua cabeça: você no banheiro com pessoas, momentos de puro embaraço, aquela merda que você disse, aquela polêmica que viu nego criando, e todas as outras histórias sempre sensacionais que escuta. Ai, gente, no fim das contas é um sofrimento, mas que vale muito a pena depois, além de dar pano pra manga.

Bem sábio aquele que um dia disse que "quem não bebe, não tem história". Luiz, deixa a minha pra amanhã, porque é sexta-feira, dia de "receber o Brad Pitt".


quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Dá série: preconceito ou como falar sobre o que não se sabe



Luís, vem que eu to puta e quero um goró dos bons!

Há mais de um ano não passa um dia que eu não pense em balão. Não porque eu curta ser uma "criminosa" como muita gente gosta de dizer por aí, mas porque foi esse o tema escolhido pro nosso TCC. Tudo começou numa conversa despretensiosa a bordo do bom e velho Ana Rosa rumo a nossa querida Casperê Liberando. Yo e Carolis falávamos sobre possíveis temas e (en) calhamos nos balões. Ganhamos mais dois companheiros de empreitada e seguimos literalmente estrada a fora de olho no céu.

Meu pai foi baloeiro, bem antes de eu nascer, e por isso eu cresci ouvindo histórias de balão. Nada de queimadas, bandidagem, vagabundice e outros adjetivos que costumam acompanhar o tema. Balão é perigoso? É, mas pra quem não sabe soltar, é irresponsável e etc. Tem mil poréns, mil mas e entretantos e portantos nessa história que não vem ao caso. É uma lei que proíbe pela hipótese! Claro, vou lá sair prendendo um monte de gente que eu acho que tem perfil de assassino, só para garantir. Não abrirei espaço para discussões e regulamentações.

Cansei de ouvir que é crime, que não presta, que isso e aquilo. Porra! É foda. Incrível como tem gente que adora abrir a boca pra falar o que não sabe! As pessoas não tem um pingo de conhecimento e partem de um senso comum de araque, do que elas veem na mídia e querem opinar ou, na grande maioria das vezes, só destratar e xingar. Nunca sofri tanto preconceito por causa de uma opinião - e olha que nem balão eu faço. Tudo isso apenas por compartilhar uma teoria diferente da grande maioria: balão não é bandido! Balão não mata gente, não derruba avião, não estupra criancinha e não vende droga.

Parece que ninguém mais se lembra que nos anos 70/80 soltar balões era uma atividade comum. Ser baloeiro era um status e a festa junina era uma das épocas mais esperadas pelo ano. Os bairros viviam em comunidade, se juntavam nas ruas para ver eles subirem. Havia festivais, turmas e mais turma, que hoje tiveram que cair no anonimato. O Brasil é referência mundial no assunto, mas aqui é proibido. Enquanto em outros países, os chamados desenvolvidos, como Itália e França, não são apenas legalizados, como contratam brasileiros para produzir e soltar balões em seus países. O México é outro exemplo: grandes prêmios em dinheiro são oferecidos em festivais de balão! É uma arte milenar e apreciada, mas - como sempre - não sabemos valorizar o que temos de melhor aqui.

Nos últimos meses eu só conheci pessoas completamente apaixonadas por uma arte proibida. O maior gosto delas é colar papel, desenhar, pensar num projeto e sonhar de olhos abertos olhando pro céu. É clichê? Pra caralho! Mas quem se importa? O cara tem um sonho, uma admiração... Uma paixão! E é o tipo de coisa que não tem razão ou explicação. Você gosta e ponto final. E é complicado você viver na clandestinidade porque uma lei idiota e uma sociedade preconceituosa não enxerga que há possibilidades pra tudo.

Quantas pessoas morrem no trânsito POR DIA? Eu não vou pesquisar estatísticas, mas eu poderia afirmar que com certeza é mais de uma. E o balão, quantas pessoas ele mata? Ah, ok... é um crime ambiental. Qual o problema em legalizar, estabelecer normas e padrões, avaliar locais para soltura e identificar turmas? Assim os responsáveis serão punidos e todo mundo fica feliz! É de uma hipocrisia sem fim todos os anos ver decorações de festa junina com balõezinhos, crianças na escola aprendendo a desenhar eles e nos céus serem proibidos!

Balão é uma arte, é uma tradição familiar e é triste ver isso sendo jogado no lixo por um bando de desinformados. É incrível você ir todos os dias para uma faculdade de jornalismo, durante quatro anos, onde a Santa Liberdade de Expressão senta seu traseiro gordo no altar da charlatanice cultuado por alguns professores. Esses, um ou dois, que eu apontaria como as pessoas mais babacas que eu encontrei na vida. Gente que se diz jornalista, mas não checa um fato antes de abrir a boca imunda pra falar da atividade alheia. Não sabe que balão nunca derrubou avião. Aliás, se for comparar, quantas pessoas o tal "meio de transporte mais seguro do mundo" não matou em acidentes? Ah, foram exceções! Ué, balão que pega fogo também é exceção... nem por isso vi geral querendo proibir aviões de voar.

Cem por cento dos baloeiros que eu conheci soltam balões porque eles amam a sua arte, não para enfrentar uma lei capenga ou a sociedade. Mas, para enfeitar o céu com o que eles chamam de sonho, magia, fantasia e felicidade. Assim como eu e meu grupo falamos de balões não porque é a nossa arte. Mas, pelo prazer de calar a boca de todos os preconceituosos que encontramos e continuaremos a encontrar pelo caminho.

Obs: A vida como ela é: tive que jogar "balão probido" na busca do google para encontrar alguma imagem.

terça-feira, 26 de julho de 2011

E o parabéns...


Luis, hoje eu brindo sozinha, mas quero dois copos!

Brindo à alegria diária, ao bom-humor na segunda-feira e o banho gelado matinal, ao som do Hino à Bandeira. Ao jogo de futebol perdido por causa do ataque de cavalos, à noite mais longa do mundo, por bebedeira e pentelhice, com a Magali de brinquedo na mão e o copo de cerveja na outra. Brindo aos brindes mil, que quebraram vários copos, ao barulho da latinha aberta, ao esconderijo no parapeito da janela.

Às horas de almoço mais legais do universo, aos papos mais evasivos, as conversas telefônicas que só a gente sabia ter. Aos "hum", "sim" e "não", que diziam mais do que qualquer frase longa e chata. Aos sinais de gangue, às massagens na perna, às tentativas de malhar, crescer e fortalecer. Aos passeios de bicicleta e aos cachorros-quentes, às mesas de sinuca, ao misto quente com guaraná em troca de silêncio. Aos momentos ruins, de briga, sem palavra alguma, só no olhar, que mata. Ao orgulho que corre na veia e transparece na postura e no silêncio. Ao silêncio.

Eu não deixo de brindar, todas as vezes que posso. Mesmo que seja só comigo mesmo, no meu canto. Eu brindo. E brinco, porque sem a brincadeira não teria graça alguma, é a nossa essência, é o que você me deu. Por isso eu também ergo meu copo e saúdo a piada - as piadas - e toda vez que alguém foi vítima do nosso veneno com marca registrada: Oliveira. Brindo à Mongaguá, que é sua, que você fez ser nossa, e que ninguém amou como você, e também os churros, os sonhos, as pipas, as pranchas e, ah, os jacarés! Os castelos de areia mixurucas, os corruptos e os longos dias de pesca!

Churrascos, música brega, ruim, em alto e bom som, pra irritar quem não gosta e pra envergonhar quem gosta mas não assume! Um brinde aos apelidos, Banana! Um brinde pra Lídia, filhote de morcego, bicuda, biju e Amendoim! Obrigada pelos Três Patetas, Etta James e filmes de Faroeste! Chapolin e Chaves, Um Maluco no Pedaço, Video Show e soneca. E Simpsons, sempre Simpsons.Um brinde à rivalidade esportiva e à afinidade musical; ao espírito aventureiro, às viagens de última hora e as de sempre. Um brinde ao seu ciúme!

Um brinde ao seu amor pelas coisas e à sua coragem!

Mil brindes pra mil lembranças. Nenhum brinde pra saudade. E meu reino pra poder fazer só mais um brinde com você.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Todos comemora



Luis, vem que é hoje o dia... da alegria!

Não podia ser diferente. Deus, sempre operando em meios misteriosos, faz as coisas como elas devem ser. Hoje, dia do amigo, é nada mais nada menos do que o dia daquela que é amiga de todos: Carol, Carolzita, Carol Bela! A verdadeira personificação do que é a amizade: companheira de todas as horas, piadista, fiel, boa de papo, ombro amigo, sempre pronta pra briga, pro rolê perdido no fim do mundo, pro guaraná, pro papo, pra pinga e, claro, pra petiscagem. Ficaria horas a fio tecendo palavras sobre o que é Carolina e não chegaria a lugar nenhum. Por isso hoje o PPP é um pouquinho de todos aqueles que sabem o que é que a Rossini tem!


É a única pessoa que dá de cara na porta de vidro e derruba as mesas por onde passa mas não perde o gingado e o sorriso!
JUNQUEIRA, Renata



Eu posso esquecer até o meu aniversário, mas por algum motivo, nunca esqueço o dela!
Eu realmente não sei por quê, mas talvez seja afinal porque dia 20 de julho combina tanto com ela. Então, quando eu digo parabéns, é pelo seu dia, duplamente. Feliz Dia do Amigo, ou Feliz Dia da Carol, tudo igual. Deixo um vídeo ilustrativo da coisa toda. E não esqueça que pôneis são lindos, é importante levar isso pra vida.




REGINA, Samantha (11+44 = 55)

Tragam os bons drink...e o travesseiro
NEVES, Bruno

Tenho orgulho de ter feito parte da trajetória pró-alcoól da Carol no glorioso China. Que as ressacas não a derrubem e que a boêmia não a abandone. Bebo, não nego, mas também não paro.
MESSI, Gabriel

A Carol é o tipo (raro) de pessoa que se preocupa em comprar trufas na banca da Paulista quando sabe que você está triste. É ela, ao seu lado, na saúde e na doença, trazendo muito mais alegria do que as tristezas que tenta te fazer superar.
BULLA, Beatriz


Começou na faculdade só no guaraná e a está finalizando amante da cerveja e do árco em geral. Amanhã iniciará no cigarro e aos 60 anos de idade teremos uma nova Catifunda com seu charuto inseparável.
COLOMBO, Patrícia




Carol, olha a cadeir...
PASSARELLI, Hugo

Foi numa segunda de verão que eu a vi pela primeira vez, desfraldando o pendão do porvir como haveria de ser. Hoje, um moderno abraço de verdade é pouco para dizer o quanto ela é especial. Hoje só não ocupa um espaço maior no meu coração que a Avril Lavigne.
GUARULHOS, Dani

Carisma
Arteira
Roqueira
Ornitorinca
Linda

Rossini
Ortopédica
Sonora
Sinergia
Iaiaô
Nevertheless
Issa!

GASPAR, Bruno


Cê jura que não gosta de couve?

CATALDI, Vinícius

Fóli
ROQUE, Roberta

As pessoas desse bairro são muito chatas.
Um dia quero tomar banho no petshop, acho que só assim eu ficaria limpa de verdade.
Vou passar o blog da AMCE para os baloeiros, só assim vai ter bastante acesso
Te falei que soltei 3 balões? Um deles era do Chapolim.
Ontem eu estava com uma dor de cabeça que eu achei que iria morrer, achei que a morte estava me puxando pela nuca. Vem FDP!
FOREVER ALONE.
CASPER.

LIGEIRO, André

Gostar do Rogério Ceni e torcer pro São Paulo... É, todos tem seus defeitos.
MORAIS, Thiago



VC QUER EU SEI
MORENO, Ivan

A que consegue encontrar o comentário correto para tornar a sua vergonhosa situação mais vergonhosa ainda (se é que isso é possível), porém, de maneira a torná-la engraçada e uma memória vexatória para o futuro.
PELLUCHI, Juliana


Cidadã ilustre
HOLAMBRA, Prefeito de

Única fã de Rogério Ceni que tem caráter
TOMIATE, Daniel

Olha como eu pulo num pé só
PIU, Stephanie


DALE
LUGANO, Diego

É a pessoa mais brega (e incrível) do mundo.
BREGA, Maria Emília

Minha salva-vida predileta. Sou grato por tudo, principalmente pelas voadoras que já deu em mim!
SILVA, Túlio

Hoje é #bday da #ke(dma)rol to levando ovo e farinha pra escola e vamos catar ela na saida kkkkkk to so imaginano a cara dela quando ver #truques #reginacelia #amigaserivais #iniamizades #festanaantena #velhice #caquética #bff
THAY, Bia Nantes


Hiroshima, Nagasaki, esquizofrenia e, desde então, só amor.

NENEM, Luiz



Eu? Mito? Vocês não conhecem a Carol
CENI, Rogério

Ter a Carol por perto é sempre um privilegio. É difícil encontrar uma pessoa que tenha todas as qualidades que constroem uma pessoa boa e linda de verdade. Mas ela tem. TODAS.
FABIANA, Dea

Aquela risada honesta. O tipo de pessoa que te anima mesmo nos piores dias. É difícil definir a Carol, mas sempre vem um sorriso ao pensar nela.
SANTIAGO, Evandro

Melhor que rosquinhas e cerveja
SIMPSON, Homer

Eu gosto muito da Carol, mesmo. Mas não sei escrever frases bonitinhos e carinhosas Portanto, para deixá-la feliz neste dia festivo, vou escrever algo que eu normalmente não escreveria: eu amo o Rogério Ceni. VAI TRICOLOR!
PE, Jota



How you doing?
Tribbiani, Joey

Pub Crawl, Tevez, Ezequiel, Kirsten, "não consigo", Milito, cassino, irlandesas doidas, shithead, futebol no hostel... Há exato um ano eu passava por um dos aniversários mais inesquecíveis da minha vida. E nem era o meu!
MELLONI, Gabriel



Rosas são vermelhas. Violetas são azuais.
LÃO, Cade



Juca. Balão. Crise na Atlética. Santa Rita do Sapucaí (chuva do caraio). Xixi no carro/poste/qualquer lugar. E de bola gato, você gosta? Chupa, Mackenzie!!!!!!!!Espírito Glee. PISCA. Cada vez que lembro de uma dessas coisas, e isso me faz tão bem, ela vem junto na memória...quando achei que não poderia sair mais nada de bom da Cásper, me aparecem ela e a Maria! UAU! Que esse seja só primeiro ano de muitos em que iremos comemorar juntas o aniversario dessa gatinha.
CARNIÇA, Heloize



Ela e a Maria Bethânia me deram o melhor bomdia em tempos difíceis. Muito amor.


FASOLINDO, Filipe

A carol é um livro fechado, mas sempre que espio por entre suas páginas, encontro a mesma coisa: um coração incrível.
BRAZ, Marcela “Vamos falar de mim”




É um aereoró pleaplan neonó, um avião, a loira do meu tchan.
POPOZUDA, Valesca Nathan



Constrangimento, vômito e diarréia são a base de qualquer amizade de sucesso. What's next?
CABEÇA, Ana


sexta-feira, 15 de julho de 2011

Desejos Albicelestes

Amizade! Eu amo futebol e estou acompanhando a bela Copa América, com seus empates e jogos não muito emocionantes (entediantes) da Seleção Canarinho. Mas, há sempre algo no que podemos nos apoiar, e eu me apoio no Uruguai, não só por curtir o futebol do país, mas também por curtir as suas belezas naturais! Segue aqui minha pequena homenagem à Seleção Uruguaia, e agradecimentos a Deus por ter feito coisas tão lindas no mundo, como Diego Lugano. Ele está na Argentina, e eu desejo muito estar lá, pena que não estou! Almejo a Albiceleste pra poder chegar no muso Celeste! Olha, galera, taí um homem que Deus fez pra mim, na medida certa, com todos os ingredientes certos. Tenho nem palavras... é muita RAÇA!










Ai, gente... me dá uma dose tripla desse homem aí, que eu vou me embriagar de amor!

Beijo e bom final-de-semana!

terça-feira, 5 de julho de 2011

Bate a bunda no barril

Frio não é de Deus. A não ser que você more na Europa, Alaska, Canadá, Antarctica, Campos do Jordão ou Santa Rita do Sapucaí, frio não é algo muito agradável. Pense comigo: se for pra passar frio, melhor morar mesmo no Velho Continente, pois lá as roupas são feitas pra isso, as casas tem calefação e carpetes e coisas que deixam a gente quentinho.

Aqui não. Nesse fucking país de macacos de biquini e água de côco, praias e o caramba, é impossível sobreviver no frio. Tudo é aberto - e se não é proposital, é devido a algum buraco na parede -, não se vê muitas blusas quentíssimas pra temperaturas glaciais, mas em compensação, tem uma Havaianas em cada esquina. E eu sempre acreditei naquela bobagem de "ai, todo mundo fica mais chique no inverno, né?". Não. Não fica. Pelo menos não eu, que nesse momento to com a roupa do pijama por debaixo do moletom porque tava frio demais pra eu me despir essa manhã. E nem vou mencionar a tortura de vestir a gélida calça jeans, que aparentemente ficou pendurada do lado de fora da janela a madrugada toda.

Sou contra trabalhar no inverno, ou pelo menos contra trabalhar fora de casa. In loco é mais legal, in loco é mais legal! Tomando um chocolate quente, debaixo das cobertas, vendo uns filmes ruins - porém sensacionais - na Sessão da Tarde, tipo Ace Ventura ou Matilda. Tudo bem que isso não se qualifica como "trabalhar", mas já ta valendo, se nego ta sempre "ocupado" e na verdade ta vendo o Facebook alheio e lendo as últimas do Ego.

Ai, Luis, me traz logo um choconhaque porque minhas mãos já congelaram!

terça-feira, 28 de junho de 2011

Patinho Feio campeão!


Domingo, 26 de junho de 2011, mais ou menos 9 da manhã. Alguém gritava lá fora: "Vamo acordar, Cásper! Vamo acordar, Cásper!" Meus olhos não estavam abertos, sequer sabia realmente o que estava acontecendo, mas logo que despertei de verdade, me toquei: Hoje acaba. Bum! Meu muuundo caiu... Em meio a minha tristeza disfarçada, conversas sobre a falta de água no banheiro e vontades escatológicas, flashes da noite anterior: um grupo de rapazes arrastando carros parados na rua, pra o busão passar, frio, fome e dor nos pés. Levantei e logo me troquei. Fazia um puta de um vento gelado. Mochilinha, café-da-manhã, conversas sobre os jogos e bora pro busão!

No dia anterior ouvi uma das melhores estórias (sim, com e) da minha vida: mackenzie perdeu por WO no hand, contra a PUC-SP, por burrada da atlética, após criar uma rivalidade enorme com a Cásper e até correr atrás de jogadora fodida pra jogar com a gente! Pena que sem carteirinha não dá, né? Naquele domingo frio o sol se abriu e vimos o handebol masculino perder em um jogo disputadíssimo, no qual o título beijava a Cásper no rosto, e corria pro outro lado. Resultado: após muito sofrimento, após empatar no ÚLTIMO SEGUNDO DA PRORROGAÇÃO, perdemos na loteria mais maldita do mundo, os "pênaltis". Mas mantivemos as esperanças! E enquanto isso, em algum lugar, tinha bolinha pra lá, bolinha pra cá, e nem sabíamos o que nos aguardava!

Pouco tempo depois, estaríamos todos entoando um dos melhores cantos casperianos: o Campeão Chegou! Abraços, abraços e mais abraços. Arquibancada em polvorosa, atlética com champagne pro alto, eu com o coração na mão! Queria correr e gritar, mas nem voz mais eu tinha! Já era certo, éramos campeões! Teve até foto dos vencedores, mas mesmo assim, era esperado o momento da celebração maior, quando tudo acabasse de vez, e poderíamos soltar o grito que vinha preso na garganta há 18 anos! Na ginásio de vôlei já era festa, FESTA NA ANTENA! Rolou a última integração MetoCásperEca e a torcida era só alegria. Tomei um banho de chopp, vi tapa bem dado na cara, alegria estampada no rosto, guarda-chuva vermelho e branco, meninas da atlética sambando, atleta chapado de natação desfilando suas medalhas, amigos emocionados. Vi de tudo. E logo depois, via a Cásper ganhar o último título disputado no JUCA, de virada (que é mais gostoso), e daí aconteceu...



Mar vermelho. Nem arrisco dizer o número, mas a sensação era que havia milhões - os que estavam lá e os que não puderam estar. Eu não acreditava, não conseguia acreditar que aquilo era verdade, que finalmente tinha acontecido e que eu estava lá para testemunhar. Nunca choro, e nesse dia eu chorei, mas de alegria, que é o melhor. Abracei aquele que hoje está no topo de tudo isso que acontece na Cásper e ele me disse: Você não podia ir embora sem ganhar. Chorei mais ainda e pude ver o quanto aquilo tudo significava pra mim também. Eu, mera torcedora, me senti apenas uma célula em um organismo muito maior. Parece bobagem, né? É. Mas não é.

Hoje eu paro e penso em como aquilo tudo foi surreal, e também merecidíssimo para uma faculdade que nem quadra tem para jogar. Os "outsiders" do esporte fizeram história no maior evento de Comunicação e Artes. Musos do verão, que já sambaram com o Molejão e foram apadrinhados pelo Mallandro, que começaram como apenas mais uma faculdade que não apresentava perigo, e cresceram. Aqueles que "sentam na Antena", estudam em um prédio feio e cinza que nem São Paulo, mas que também fazem as melhores festas, tem a torcida mais heterogênea e descolada, e estão localizados no melhor lugar da cidade. Esses aí, os patinhos feios do JUCA agora dizem: Cê não tem escolha, olha e respeita. A Cásper é foda, a Cásper é foda...

Parabéns, pra nóis! Luis, agora me trás uma bebida caprichada, bota um Felipe Dylon no rádio e deixa eu sambar a minha vitória!

quarta-feira, 22 de junho de 2011

JUCA é...


MUITA VIBE HOOLIGAN!
MUITA CERVEJA GELADA!
MUITA ANIMAÇÃÃÃO!
MUITA DOIDERA!!
MUITO TIRO NO PÉ!
MUITA MOLECAGEM!
MUITA ESTRIPULIA!
MUITA ZUERAGEM!
MUITA TRAVESSURA!
MUITA PIRULITAGEM!
MUITO GLU-GLU!
MUITO IÉ IÉ!

VAMO PRAS CABEÇA!

Sensível demais




Luis, é hoje. É hoje. Me segura que eu vou despirocar!

Dia de JUCA é sempre um dia de muitas reflexões. Se engana quem pensa que esse evento épico é apenas cerveja e putaria. Não, não! Sabe, podem me julgar, mas pra mim nada vai bater o significado que Harry Potter tem na minha vida. O livro, obviamente, por que eu acho os filmes bem zuadinhos até. Mas é uma coisa foda, porque marcou muito uma fase. Nada vai superar aquela sensação de ler pela primeira vez, descobrir os segredos da história madrugadas adentro. Eu sei, é tosco. Mas é verdade. Era um momento só meu, em que eu podia fugir pra esse mundo de bruxarias e vilanias. E tudo começou despretensiosamente, comecei a ler sem imaginar do que se tratava e virou o que virou. E a Cásper é mais ou menos o meu Harry Potter acadêmico.

Lembro exatamente do dia que passei na Cásper: a lista saiu um pouco mais cedo do horário programado, e meu nome estava lá na 23ª posição. Dei uma surtadinha louca junto com a minha mãe e a ansiedade começou. Não fazia ideia do que ia ser, o que eu ia fazer... Muito menos se queria ser jornalista. Mas a Cásper foi tipo aqueles amores arrebatadores! Aquele cara mais velho que seus pais não querem que você namore: e eles não queriam. Briguei muito pela Cásper - ela não era boa companhia. Ficava me levando pra lugares estranhos e me dava bebida. Ensinava coisas novas e eu ia perdendo o ar de menina. Meu irmão saía com a gente pra fiscalizar... Esse tal de Cásper ia de fato me desencaminhar.

E desencaminho. Fugi com a Cásper e nós vivemos uma louca história de amor. A gente se iludiu um com o outro, riu, caiu, vibrou! Me ensinou muitas coisas - não no sentido realmente acadêmico da coisa -, fiz excelentes amigos e momentos dignos de piada. Claro que tivemos a nossas crises, contestei todo aquela paixão... Mas a loucura amadureceu e virou amor. Hoje eu vejo que foi certo ter fugido, e me sinto tranquila. Sou realmente como aquelas garotas que saíram de casa com o badboy, sem saber o que queria da vida. Hoje, quatro anos depois, espero minha primeira gestação (não percam Histórias de Cangalha, numa loUcadora perto de você) que deverá chegar ao fim em meados de novembro. E ao olhar pra trás, vou ter certeza: faria tudo de novo, pois valeu a pena!


E vamo bebe!!

terça-feira, 21 de junho de 2011

Post Filosófico

Lição pré-feriadão: na vida somos todos Freitas ou Frota.

Pensa nisso hoje.

Beijos

segunda-feira, 20 de junho de 2011

O homem da capa




O jornalista é um homem que errou de profissão
Bismarck


Não mede esforços de segunda a sexta-feira. Pronto para ação, final de semana é sinônimo de trabalho. Alguém em perigo? Estará lá pronto para... Anotar! A capa virou jeans e sobreposição de camisetas, e o distintivo um gravador. Com a vontade de ajudar os pobres e oprimidos, trazer a verdade à tona e livrar a Terra do incrível mal das injustiças. Queria ser herói – apenas –, errou no guichê de informações e acabou jornalista. Pior. Virou vilão.

Ninguém de livre e espontânea vontade levanta de manhã e decide ser jornalista. Não ter hora para trabalhar, cumprir plantões, ficar longe da família, quebrar a cabeça transformando assuntos técnicos em literatura infantil e ter um salário no melhor estilo trabalho voluntário. E o pior? Gostar! Gostar de ser xingado pela fonte, pelo editor, pelo revisor e pelos leitores. Ser a verdadeira antítese de Deus, afinal, a imprensa perde até para o demônio em pesquisa popular.

Deve constar algum tipo de erro nos manuais de teste vocacional. O certo seria mandar todo jovem com ímpetos de salvar o mundo através de suas palavras, fazer mais uns três anos de ensino médio. Isso, até decidir ser médico, engenheiro, advogado... Ou qualquer outra profissão bem aceita na sociedade – e na família: “Vai ser jornalista? Pra que? O que jornalista faz mesmo?”. Impossível pegar o diploma antes de ouvir uma dessas perguntas. Opa, eu disse diploma? Nem disso mais o jornalista pode ser gabar.

Definitivamente não é uma profissão para se querer, é preciso ser querido. Em todos os sentidos. Dá-lhe indicações, carisma e muita força de vontade. Daquelas que parecem ser vindas de outro mundo. Não é a toa que o alterego do Super-Homem era um jornalista. Não tem profissão mais apropriada para alguém de outro planeta. Quem mais teria como melhor amigo uma máquina de café? Erros de português são sua criptonita. E definitivamente precisa usar uma força descomunal para enfrentar o maior dos vilões, o terrível Fechamento.

Precisa sempre de um novo episódio para colocar seus poderes em ação. Uma batalha por dia é pouco e não se cansa. Lança mão de seu cinto de utilidades – e personalidades – e vai da comunicação corporativa até revistas de educação escolar, cobre lançamentos de novela e eleições políticas. No fim do dia, em vez da aclamação popular e o discurso ao lado do prefeito, volta para seu esconderijo nada secreto de olho na próxima missão.

Com seus superpoderes de invisibilidade, é capaz de se camuflar atrás das manchetes dos jornais. Tem que ser elástico e ter jogo de cintura para driblar um editor furioso e as contas que sobram no final do mês. Para pautas impossíveis? A capacidade de estar em dois eventos ao mesmo tempo e escrever em tempo recorde. Não tem teias poderosas, mas é capaz de enrolar assessores e fontes importantes. E para descobrir novidades? Nada como a arte da telepatia!

Alcunhas de fofoqueiro, bicão e intrometido são rotina. Poucos reconhecem, mas combater o mundo das notícias dá fome, e quem não adora jantar no coquetel do evento que está cobrindo? Jornalismo é mendigar, ser simpático com quem não se gosta, esconder a tietagem e fazer um grande uso da malandragem. Dá quase pra chamar de psicopata, mas é tudo necessidade da profissão. Se pudesse, denunciaria toda a corrupção, o trabalho infantil, a fome e salvaria a fauna e a flora.

Mas como não pode, segue sujando os sapatos na poça d’água em frente a redação. Porque são poucos os que realmente saem à rua. O furo de capa incrível com que sempre sonhou, ficou grudado no travesseiro. Não dá pra fazer grandes investigações pelo telefone e ninguém conta segredos por e-mail. O dedo foi podre para escolher? Mas é ótimo pra escrever. Jornalista pode ter errado na escolha, mas não admite. Afinal, a fonte era de confiança.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Não aprendi a dizer adeus...

Caros leitores, Luiz, amigos da bancada, militantes, companheiras, companheiros, animais quadrúpedes e Ana Maria. Hoje venho até vocês com um dos posts mais difíceis que já tive - quiçá TEREI - que escrever na minha vida.

Quando eu tinha singelos 19 anos (Deus, isso faz muito tempo), minha vida era simplória. Não tinha a quem amar, e não era amada. Ninguém pra me trair, ninguém pra ser fiel. Possuía um emprego chato, com um salário pífio e minha única alegria era estudar (cê jura). Foi aí então que eu o conheci. Não, não era Jesus. Até porque se fosse, eu teria começado o texto com "eu era uma bêbada, que vivia drogada e hoje estou curada", mas não é esse o caso. Quero falar dele. Nossa história de amor começou em meados de março, por aí. Ouvia falar no bambambam desde que adentrei a Cásper. As meninas surtavam por causa dele, e os caras se vangloriavam do que faziam quando ele estava junto. Enfim, ele era o CARA.

Quando finalmente nos conhecemos, me arrepiei, senti a adrenalina passando pelas minhas veias - talvez fosse a Sukita gelada e o sol quente, talvez fosse o chão duro que causou concussões na minha cabeça. Senti que eu era dele e ele era meu, e juntos, éramos um só. Ele soube me vestir, me educar e me fez conhecer um mundo novo, cheio de samba, suor e sacanagem, amor, vibração e delírio. As batidas do meu coração possuíam um novo ritmo, contagiante. E assim nasceu o nosso amor.

Ah, como eu sofria de amor todos os anos... a espera por ele me matava, e quando se aproximava a hora de vê-lo, nossa, como eu ficava feliz! Como diria Eça de Queiroz: "sentia um acréscimo de estima por si mesma, e parecia-lhe que entrava enfim numa existência superiormente interessante, onde cada hora tinha o seu encanto diferente, cada passo conduzia a um êxtase, e a alma se cobria de um luxo radioso de sensações!" Durante três anos, tivemos nossos encontros, quatro dias exclusivamente para ele. Eu me dediquei e me entreguei de corpo, alma e coração. Perdia a voz, a força, ficava exausta, mas tudo valia a pena. Foram três lindos anos... Mas como nem tudo na vida são flores, veio a hora da despedida. Desde o princípio já sabiámos que isso viria a acontecer. A separação era iminente. Não poderia seguir assim pra sempre.

Agora, no dia 26 de junho, eu terei que dizer adeus a ele, que me deu tantas alegrias nos últimos três feriados de Corpus Christi. Ele que me foi fiel, embora tivesse mais milhares de amores. Com o coração na mão, olharei pra trás e o verei ficar com um pedaço de mim. Enquanto o sol se põe, partirei de volta pra casa, relembrando os bons momentos de frenesi, alegria, embriaguez, tristeza, raiva, cansaço, felicidade e prazer. De certo, um mix de sensações que só ele mesmo poderia proporcionar. Compreendeu meus porres, minhas babaquices, minha falta de banho e até mesmo minhas péssimas condições físicas. Não tinha ciúme de outros, nem de meus amigos e sequer ligava de me ver sempre de camiseta vermelha e com uma caneca semi-suja na mão. Quer mais o quê?

Mas tudo acaba um dia, e o que foi paixão no começo, transformou-se em amor - desses de filme, incondicionais. Ele é meu cavaleiro andante. Enquanto penso nele, agora, há uma nuvem de lágrimas sobre os meus olhos, mas há também um calor - não daí de onde vocês tão pensando, ok? - que me faz esquecer da dor que virá e lembrar somente do melhor: drink all day, play all night. Daqui menos de uma semana vou reencontrar o meu amor e dizer: JUCA, EU TE AMO E VOU GRITAR PRA TODO MUNDO OUVIR! Por isso, amigos, abracem vocês também suas canecas e venham comigo tirar uma casquinha desse LINDO e voltar pra casa com ótimas lembranças na memória, marcas de bons tempos no corpo e um coração VERMELHO, pulsando firme, cheio de gratidão pelos melhores dias dos últimos tempos da última semana.

Era uma vez...



... Duas garotinhas gordas que trabalhavam juntas. A alimentação pesada as uniu numa amizade baseada no colesterol alto e na propensão à diabetes, que prosperou gordurosamente. Foram muitos pacotes de Negresco, Chocolícia e Bis divididos na redação. Gavetas de mantimentos se encheram e esvaziaram. Sacos de salgadinho foram devorados antes do almoço e uma quantidade sem fim de carolinas limão fizeram parte desta história.

Mas todo doce tem seu fim, e elas foram ameaçadas devido ao grande surgimento de formigas ao redor de suas mesas. Um dia, uma dessas garotas trouxe bolinhas crocantes de chocolate, também conhecidas como "Chumbinho de Gordo". Comiam e riam, afinal... as bolinhas não faziam migalhas e não deixariam vestígios. Até que o inesperado aconteceu: Juicicleide - já conhecida do público do PPP - com suas mãos besuntadas de manteiga da vida deixou uma das bolinhas cair no chão, e assim dava-se início a epopeia que marcaria a vida de todos: onde estaria o chumbinho de gordo perdido?

Aproveitando a redação vazia e a distração dos poucos presentes, elas se jogaram ao solo e vasculharam tudo. Em vão. Juci, the juicy, já quase chorava vista sua eminente demissão. O chumbinho de gordo havia realmente as atingido. Perdido nas profundezas do submundo da CSI Editora - onde grandes e incríveis coisas acontecem - ele se proliferaria em fungos e atrairia os animais mais imundos da face da terra.

Porém, Juici não se deu por vencida. Não sabia que era impossível, foi lá e fez: em sua última expedição. Cerca de 150 centímetros do local de lançamento, o tão temido chumbinho de gordo foi encontrado dentro da canaleta metálica da mesa de sua editora. Num ímpeto de glória e desenfreamento ela saiu correndo, vibrando... Esqueceu de tudo e de todos, levantou a camisa na cabeça e comemorou. E num último ato de desforra, comeu o tão procurado chumbinho. Brinks. Fim

Michael Jackson is not dead



Lulis, vem pra cá brindar

Só vim aqui celebrar que hoje é sexta. Faltam cinco dias para o JUCA e domingo tem cervejada de meu deus.
Tem coisa melhor que ter expectativas? Mas, sabe... tenho medo delas. Geralmente quando eu estou bodiada as coisas são sensacionais. E quando eu to animada tudo fica cagado. Então, dessa vez assumo o compromisso público de quebrar tabus pessoais.
Ai, to impossível.

Caba não, mundão.


Besos

segunda-feira, 13 de junho de 2011

TODOS ODEIA


MY PARTY PEOPLE!

Após um fim-de-semana ANTÁRTICO (e me refiro ao frio, não à cerveja), cheio de aventuras em Mogi das Cruzes, em meio a baloeiros, crianças e cachorros, lendas e mitos, fandangos e cheetos (rimou), e muita, mas muita força de vontade, eu, Maria e nossa honrada colega Heloiza Carniça fomos assistir à uma final de futsal femino entre Engenharia Mackenzzzzz e Cásper Líbero, a soberana. Nosso outro honrado colega Morais, estava lá para torcer por sua namorada, craque, dona da camisa 10. Parte da linda torcida casperiana também estava lá, assim como a bateria de ritmo chapa quente!

Eu, particularmente, tenho um apreço especial por esse tipo de ocasião, e como o JUCA se aproxima, achei justíssimo assistir ao jogo e tive o prazer de ver as meninas sendo campeãs - o que era de se esperar. O mais importante de tudo isso é que eu pude soltar o meu último primeiro grito de CHUPA, MACKENZIE! oficial do ano. E a partir dessa constatação, trago a vocês a prova de que não sou somente eu e nem meus colegas casperianos e das outras faculdades de comunicação, que detestam essa "faculdade". Apresento à vocês o nosso primeiro nome subime, entoando a linda frase: ladies and gentleman, com vocês, o ídolo da infância de todos, Lucas Silva e Silva:



Como existem MUITOS desses vídeos por aí, deixo a dica para quem quiser: aqui vemos o pop Thiago Leifert e a descolada Marina Person, timidamente mandando a galerinha meia-tigela da Consolação chupar. Quem sabe eu possa me encontrar nessa posição de celebridade, um dia, em uma palestra para futuros casperianos - que nesse momento devem estar brincando em algum lugar por aí, sem saber que farão parte dessa coisa linda da vida -, encher a boca pra falar essa belíssima frase.

Para aqueles que compartilham comigo o sangue vermelho e branco que corre nas veias, apresento todos aqueles que mandaram o recado diretamente para as Sardinhas e vestiram a camisa casperiana! Primeiro, o mestre, o ídolo, aquele que REALMENTE deveria ter um busto na entrada da Fundação - com todo o respeito com o senhor Cásper Líbero. Sergio, o Mallandro.



E também, o querido grupo que tomo a liberdade de declarar, humildemente, escreveu praticamente a trilha sonora da vida de todo o casperiano que se preze! E ainda deu inspiração pra nome de festa! Um abraço pro pessoal do...





É claro que ninguém quer perder a oportunidade de disseminar essa mensagem de amor e compreensão, então a galera também pediu a gentileza para o doce Freddy Mercury Prateado e para o humorista que está sempre DE OLHO em você, Fernando Caruso. Mas, devo dizer, que uma das mais recentes conquistas é daquelas de deixar qualquer um pagando pau, até os próprios virgens da consolação. Nada como um pentacampeão do Mundo e de carisma. Santificado seja o vosso nome!



E, para concluir, eu puxo a sardinha pro meu lado e mostro a vocês todos como eu sou uma bela de uma doutrinadora - que o diga ele, meu primo de 3 anos de idade (na época), cuja mãe estudou na escolinha presbiteriana...



Agora, meus amigos, meus amores, peço que vocês aproveitem bem a semana, preparem-se para o JUCA (para os que vão), lamentem (os que não vão) e comecem a semana dizendo para a pessoa do seu lado: CHUPA, MACKENZIE!

Beijos