domingo, 29 de maio de 2011

E agora? Quem poderá me defender?


Caro leitor, você acredita em super-herói?

Quando criança, eu era minha própria super-heroína. Zorrina, a seu dispor. Sim, eu levava isso muito a sério - tinha capa (um antigo lençol, branco com listras azuis, todo desfiado) amarrada no pescoço, chapéu (um de caubói, de alguma fantasia velha), máscara (de folha de caderno, furos nos olhos e com um elástico de calça preso em dois buraquinhos, pra ficar firme na cabeça) e uma puta personalidade.

Eu gostava, e meus pais iam na minha onda! Quando encarnava o personagem, era tratada como Zorrina e sentia um respeito pela minha pessoa. Ótimos tempos! E o melhor disso é que eu realmente achava que era uma super-heroína, mesmo que todo crime combatido acontecia na sala de casa. Conforme eu cresci, fui descobrir que os super-heróis não existem - pelo menos não esses imbatíveis. Meu primeiro - e favorito - era meu pai. Que clichê, né? Mas é a verdade, o cara era foda, admirava cada peido que ele soltava. E não eram poucos.

Depois que eu vi meu primeiro super-herói ser derrotado, meio que perdi a fé nessa história toda, e me detive nos quadrinhos e filmes (curto muito X-Men!). E daí eu sofri do que gosto de chamar de "Crise do Batman". O cara perdeu a família dele e quis se vingar, e o que ele é? Uma pessoa sem poder nenhum. Tipo, nenhum mesmo. Só que ele tinha uma baita grana, um carro descolado e um cinto de utilidades que bota qualquer fashionista sentado na posição fetal.

Quem tem a crise do Batman, acha que vai vingar todos os males do mundo sem poder nenhum e aí o que acontece? Errou quem respondeu "Você combate os melhores vilões já vistos na história e ainda pega uma gatinha". O certo é: você quebra sua bat-cara. Um bom exemplo disso é o filme Kick-Ass, sobre um garoto que planeja ser um super-herói e só se ferra (em termos).Vale a pena assistir! Pode isso, Arnaldo? Pode sim, Galvão! Banque o justiceiro da vida real que você vê o que é bom pra tosse. Ah, e um aviso para os amigos da Liga da Justiça: tentar ser o salvador da pátria VICIA. Uma vez achando que é, nunca mais deixará de tentar sê-lo. Só não vale virar vilão!

Na última das vezes que eu tentei uma façanha heróica, também não fui bem sucedida. Talvez devesse ser The Flash pra essa, ou talvez alguma das personagens de X-Men - controlando metais ou entrando na mente das pessoas -, mas não sou nada disso, e tudo que eu pude fazer foi assistir. Acho que é uma lição que se aprende, sem nunca de fato aprender (lembra do vício? então). Por ora, minha capa e máscara estão guardadas - o tempo acabou um pouco com elas, esse vilão cruel. Mas em breve, me vejo entrando novamente em uma missão.

A verdade é que nessas a gente aprende que não tem mocinho nem bandido e que bancar o herói só faz de você aquele que mais precisa ser resgatado!

terça-feira, 24 de maio de 2011

Da série: ce jura

Ai, Stephanie Brito.... você jura por deus que veio embora? Sabe, eu aceitava poligamia por isso:

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Hoje é segunda, e...

VOCÊ MERECE O MELHOR!

Nas últimas semanas, vivo com "tô ficando atoladinha, tô ficando atoladinha" tocando na minha mente - nada mais, nada menos do que uma simbologia na qual minha cabeça é quem canta e o Bola de Fogo são as minhas preocupações. E elas me atolam.

Nas últimas 24h, eu dormi 01h30... No último dia, trabalhei sem parar, durantes horas olhando pra uma tela de computador. E hoje ainda é segunda. Já tive reunião de TCC, DR de TCC, SOS de TCC e mais mil siglas que me acompanham pela vida. E continua sendo segunda...

Daí vindo pra casa, pensei: Eu merecia um agrado! E como não consegui pensar em nada pra mim, pensei em vocês, SEUS LINDOS! Como é um dia duro para todos, vou brincar de "PPP Serviço Público de Comédia Barata". Trata-se de pequenas dicas de sites, blogs (not) e contas do twitter.

Pois então, aqui vão minhas sugestões:

Twitter Tipos de Biscat
http://twitter.com/#!/tiposdebiscat

Uma maravilha de twitter! Traduz exatamente aquilo que a sua irmã é e faz, mas finge que não. Te lembra aquela menina da escola, que usava brinco de pena de índio numa orelha só e curtia dançar axé na hora do intervalo; até mesmo aquela outra que, na educação física fingia que tava com cólica pra num ter que fazer nada e amarrava a camiseta do uniforme naquele nózinho de piriguete. E olha, muitas vezes, te lembra... hum, bem... Você.

Twitter da Thayanni Rafaely
http://twitter.com/#!/ThayanniRafaely

É tipo, TUDO. Personificação da biscate. Fruto do anterior.

Agora, a maior e melhor recomendação que este humilde blog pode lhes fazer:
www.9gag.com

Gente, sério: O MELHOR. Mas, ó, já vou avisando que VICIA. Do tipo: "Opa, vou ver cinco minutinhos aqui e....", cinco horas depois, você não fez mais nada da sua vida. Tumblr sensacional.

ps.: imagem acima, tirei de lá!

domingo, 22 de maio de 2011

Ô, Londres! Cadê você?

Hoje eu vim desabafar... Me deixa!

Há quase três anos, embarquei no que veio a ser uma das melhores viagens da minha vida. Fui pra Europa, a todo custo de três anos de trabalho árduo, só pensando nisso. Meu intuito era ir uma vez só e pra ficar, mas o destino me fez mudar de rumo - o que parecia ruim a princípio, tornou-se ótimo mais pra frente.

Meu sonho de adolescente era ir à capital Inglesa. Conhecer a Rainha, ver o Big Ben, atravessar a Abbey Road, ver a Amy Winehouse se drogando no bairro de Camden Town, enfim... Desejos normais de qualquer pessoa. Hoje, no momento de estresse que vivo (ja narrado por Maria alguns posts abaixo), começo a relembrar os good times que passei na cidadezinha cinzenta - sei que SP também é assim - e morro de saudades.

Nunca parei pra pensar direitinho em tudo que aquela viagem me proporcionou. Fui também pra Amsterdam, Bruxelas e Paris, e creio que consiga resumir estes três lugares em poucas palavras: absinto, australianos, Tintin, waffles, maconha e pessoas peculiares. Muito peculiares! Acho que é daí que vem toda a saudade! Só que Londres... Ah, Londres! Essa tem algo especial! E olha que lá os caras não são bonitos, o clima não é agradável, tem trânsito, supermercados fecham cedo e muitas coisas são caras... Ah! Lembrei agora que lá eu fui rica por um dia - e uso a foto pra ilustrar, aqui acima!

Mas acho que o amor é maior que isso tudo, não? Eu era rica (de muitas coisas não-relacionadas a dinheiro) e não sabia...

Da série: true story

Cara, cadê meu final de semana?




Sério. Luis, me diz... faz alguma coisa! Cadê ele?

Há alguns anos atrás, final de semana era quase como férias. Você podia fazer mil coisas nele: ficar de boa, estudar, sair, assistir uns filmes da disney. Tantas loucuras que nem cabem aqui. Ultimamente eu tenho me deparado com essa sensação horrível, não existe tempo para mais nada.

Você precisa escolher entre a faca e o queijo, entre a cruz e a caldeirinha, entre nuggets e batata-frita. Acabou-se o tempo do "faça tudo o que você quiser e ainda durma no sofá". Você não faz nada o que você quer, e, honey, se você ainda consegue durmir sem ser no sofá por que você sentou cinco minutos pra ver um comercial, you are a champion!

É o aquecimento global? Jesus is really coming? Qual é o motivo de tanta correria? eu quero ser normal de novo, assim não dá. Carolis, sábia integrante deste humilde blog filosofou belamente: "por que a segunda é tão longe da sexta, mas a sexta é tão perto da segunda?". Isso só pode ser injustiça divina, ou algum tipo de golpe político. Põe na tela, eu quero imagens disso aí!

Tinha época que você deixava tudo para o final de semana, por que afinal de contas, dava para organizar tudo naqueles dois dias que tinham 90 horas de duração cada um. Sério. Eu realmente acho que meu horário de almoço dura mais tempo que o sábado e o domingo. São 17:27 e eu ainda estou de pijama! E nem faz tanto tempo assim que eu acordei, e eu nem durmi tanto assim.

Não fiz nem 25% de tudo o que eu tinha para fazer. Isso falando só de obrigações. Time to have fun non ecziste! É o trabalho, o tcc, os problemas do dia-a-dia, vida social, etc. Me diz como alguém consegue fazer exercícios e manter o guarda-roupa em dia com tanta coisa pra fazer? Eu juro que queria sair, dançar e me esbaldar... mas com que pique? Tem tantos livros que eu queria ler, filmes em cartaz.. dvds. Quero fazer um tcc digno de oscar e a faculdade decentemente. Mas como?

Me sinto uma velha de 78 anos com artrite reumatóide.

Não tá fácil pra ninguém.


ps: e obviamente - COMO RAIOS VOU POSTAR NO BLOG? Desculpa, pai. Desculpa, Brasil!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Day Dreaming

Queridos, depois de algum tempo de muita correria, a conjuntivite me permitiu ter uma brexa para escrever nessa delícia de blog!

Hoje serei sucinta (cê jura?). Acho que isso já foi falado no blog - mas não tenho certeza. É o seguinte: eu amo viajar. E olha que eu nem viajei tanto na minha vida. Fui para alguns lugares aqui e ali, e me aventurei bem menos do que gostaria.

Acontece que, quando me encontro inquieta na vida, é porque é hora de tomar o caminho da roça novamente. Pegar a mochila, colocar nas costas, abrir o mapa e escolher o destino. E agora, onde é que eu vou me enfiar? Por mim, minha vida seria 6 meses em cada lugar, ou 3 meses até, não sei. Mas, nossa, queria dar a volta no mundo - e nada de 80 dias, isso seria a vida inteira!

Saca aquela música do Kid Abelha? 'Sou errada, sou errante, sempre na estrada, sempre distante... Vou errando enquanto o tempo me deixar". O nome dela é "Nada sei". Olha, amigo, poderia tatuar isso aí na minha cabeça, ia casar direitinho com meu estado de espírito. A única coisa da qual eu tenho certeza absoluta é de que eu nasci pra me perder. *Pode parecer que estou filosofando, mas não estou filosofando não!

Essa imagem daí de cima expressa uma das minhas maiores vontades: pegar carona. Ir conhecendo o Brasil, ou outro lugar na base do dedão levantado na beira da estrada. "Mas você não tem medo de ser estuprada/roubada/molestada/esfaqueada/assassinada/macumbada/lesada/etc?" Ter, eu até tenho, mas até aí, posso sair pra comprar uma baguetinha na padoca e nego arrancar um teco da minha cara com uma peixeira ou tocar fogo em mim, entre outras coisas. Assim, na boa, acontece diariamente.

Nesse momento estou sentada, coçando o olho e pensando no próximo destino. Ele já existe, mas é segredo. Segredo pra mim, pelo menos. Gosto de NÃO pensar nas coisas com muita antecedência, porque é batata! Fico louca, paranoica, querendo que chegue logo o dia D e aconteça aquela mudança maravilhosa na vida.

E issae, eu curto uma viagem - em qualquer sentido. Agora eu já tô longe, distante, pensando naquele friozinho na barriga de pensar que é hora de mudar de novo. Tudo isso eu faço sentada em uma cadeira, num prédio, em São Paulo, sem sair do lugar. O espírito da coisa começa aí! Se você não tem vontade, não vai a lugar algum... E sonhar não custa nada também.

* sábias palavras de uma senhorinha muito viajada