domingo, 27 de junho de 2010

[foda-se]


Oie!

Eu não vim aqui falar de nada específico... Acho que hoje fui pega pela depressão de domingo! E olha que o Fantástico nem acabou ainda e amanhã eu não preciso ir trabalhar porque que pedi demissão! Aliás, um beijo grande pra todo mundo que já pediu demissão pelo menos uma vez na vida, porque não é tão fácil quanto parece!

Enfim, tenho orgulho de dizer que é a SEGUNDA vez que eu peço demissão pra ir viajar. Se bem que a primeira vez foi mais porque eu trabalhava com o sobrinho distante do CAPETA e queria exorcizar aquela zica da minha vida, muito mais do que só pra ir viajar.

Eu e Ana Maria Maricota partiremos para a terra dos hermanos-rivais-maledetos-de cabelo tenso logo menos, em uma semaninha e nos arriscaremos em uma aventura louca! Torçam por nossa sobrevivência, porque eu tô bem me vendo arrumar briga por causa de futebol.

Acho que eu queria passar a saudável mensagem de que, às vezes, a gente sacrifica algo - um emprego, por exemplo - pra achar algo diferente, que vai ser melhor, ou pior, ou mais divertido, enfim, que vai quebrar uma rotina que pode matar a gente. Esse é o segredo: não deixar a rotina tomar conta de você. Às vezes faz bem tocar o foda-se

Uhul! Tô me sentindo muito aventureira, uma louca!

Bem, era isso...

Beijo.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Se fode ae, bonzão!


Hoje eu tô on fire e ai de quem quiser me impedir! Se o Luis estivesse por aqui, eu pediria uma maria mole caprichada!

Depois de falar da galera sem noção que fica de "mimimi" o dia todo, de "blábláblá" em todos os cantos, quero falar dos amigões desses aí: os bonzões. Sabe aquela historia de que todo mundo tem um amigo mentiroso, um amigo gordinho engraçado (opa!) ou, sei lá, um amigo meio viado? Então. Todo mundo tem um amigo meio BONZÃO.

Deixe-me descrever o bonzão. Ele (ou ela) está sempre por cima, sempre sai na vantagem, sempre tem as melhores ideias; o que ele faz é que é bom, o que você faz é um lixo perto do que ele faz; aliás, ele não faz, ele executa, porque isso o faz parecer ainda melhor do que ele é - ou acha que é. O bonzão não faz nada, tem quem faça pra ele, o cara - ou a menina - é sempre o dono da situação. Incrível! Ai, como o bonzão é descolado, não?

Não.

O bonzão aqui, sobre o qual venho falando como uma chata também é conhecido, na rodinha, como o mala. E acho que todo mundo sabe o que isso significa. Ele pensa que é malandro, mas não é, o que faz dele um perdedor. Pensa que manda na situação, mas não manda, o que faz dele meio patético - pra não falar pior.

Esse nosso amigo fala bastante, mais que a boca, é cheio de histórias e tem toda a atitude de quem manda no mundo. Ele é tipo um argentino, saca? Olha, eu vou para a Argentina em pouco tempo, e minha maior dificuldade será lidar com as caras desses filhos-da-mãe, essa cara de "É, eu sei. Eu sou foda." Vai ser complicado.

Mas sabe qual a melhor vantagem de ter o amigo bonzão, e conviver com ele? Assim como quando a pessoa que fala merda toma uma bronca pelo que diz, não há nada melhor do que ver o bonzão cair do cavalo! Tomar uma rasteira, se ferrar, se dar mal. Ser dominado pela situação, levar o toco, tomar o golpe, ser o idiota da vez, caindo na rede de um outro bonzão.

E aí, cara? Você não é o foda? Como fica agora?


Yada, yada, yada


Ôpa!

Diz uma coisa pra tia aqui. Por que tem gente que não consegue calar a boca? Não estou me referindo exatamente à pessoas que falam muito. Repito: não estou me referindo EXATAMENTE. Falo daquelas pessoas que só abrem a boca pra falar merda, e quanto mais elas falam, pior fica, e quanto mais elas elaboram, a merda cresce.

Eu sou do tipo de pessoa que, às vezes, fala muito, outras, pouco, e tenho minha cota de bobagem falada diariamente, mas aqui trato de um tipo de gente que simplesmente não dá pra conviver todos os dias. É quase uma nova espécie de ser humano, e nada evoluído - como um primata que só sabe arrastar as mãos e vomitar idiotices.

Impossível que eu seja a única - e sei que não sou - mas gente que fala demais irrita muito. Aquela pessoa que quer conversar com o professor, junto com a sala toda, sobre a real intenção de Umberto Ecco, ao escrever Apocalípticos e Integrados. Vai pra casa, filho da puta! Lê a merda do livro e marca um encontro com o professor no Frans Café! Não vem encher o saco no meio da galera!

Isso é só um exemplo de gente que não se manca que está falando além da conta. Exemplos famosos disso: Faustão e Galvão Bueno. Pronto. Tem gente que acha que é maldade ficar falando de quem abre demais a boca. Tem dó? Vai lá trocar uma ideia com o Galvão Bueno sobre, sei lá, a Copa de 98, ou vai bater um papo com o Faustão sobre... Melhor, tenta bater um papo com o Faustão sobre qualquer coisa. Se você conseguir, me liga!

Acho que o silêncio está perdendo o seu valor. As pessoas preferem falar e provar que são idiotas do que ficarem caladas e deixar os outros na dúvida. Sigam um pouco da filosofia de vida de Homer Simpson, que sempre bate pequenos papos mentais com a sua própria cabeça antes de agir. Mas como ele é meio burro, não funciona. Seja parcialmente como ele.

Eu voto no silêncio. E sabe o que mais? Vou mandar um abração pra galera que insiste em falar que "ai, essas vuvuzelas da Copa do Mundo são muito irritantes!". Pessoal, sou mais uma vuvuzela fritando meu tímpano do que um pentelho reclamando de um barulho que ele escuta pela televisão.

Dica: botão "mute", abrace essa ideia.

Beijos.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Não espero mais nada da vida


Vuvuzelas me acudam. Sério.

Preciso de um som ensurdecedor em minhas orelhas para desviar meu pensamento do CHOQUE que eu sofri agora. A vida é cheia de artimanhas. Sabe? Você dorme mal a noite, nem dá pra usar o verbo "dormir" na oração propriamente. Vai pro seu futuro ex-estágio, faz trocentas coisas, faz uns corres loucos pros trabalhos da faculdade e se estressa mais ainda com outros.

Faz provas, toma Ice Tea no ouvido e se fode na vida. Aí, você chega em casa e o que é obrigado a descobrir?

Danielle Winits aumenta tatuagem para homenagear o namorado, Jonatas Faro

Porra, Danielle! Porra, Winits! Porra, vida! Que merda é essa? Alguém me explica? De verdade, o que leva uma pessoa a cagar na vida dela tantas vezes? Só eu vejo que ela tá pegando um mulecote? Que ele é praticamente imberbe? Que ela tem um filho de colo? Que ela era namorado do Marco Mastronelli? Que só eu lembro disso?
A tatuagem é brega, tudo isso é ridículo. Meu deus. Isso supera até a seleçãozinha "I love jesus" do caralho. Nada contra jisãs.

Obrigada pela atenção

ps: Vejam o NÍVEL da troca:


Já que ela tem todo esse instinto maternal, pegando o moleque pra criar, por que ela não cuida do próprio filho? Ah, já sei! É por que o Cássio fica ainda mais gostoso nessa vibe "pai solteiro". Valeu, Danny. Nesse você mandou bem. Serião.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Que beleza de Copa!


Luis!

É fato quase consagrado que essa Copa do Mundo, em termos técnicos, está uma porcaria! Tirando o time alemão e as individualidades argentinas, o mais importante torneio da Terra está sofrível.

No nosso querido boteco China, já foi posta a discussão se ela será pior que a de 1990. Se lembrarmos que na Itália existia um punhado de craques, então, a primeira copa africana já tem seus dias contados. Afinal, tinhamos: Maradona, Cannigia, Matthaüs, Klinsmann, Völler, Illgner, Van Basten, Gullit, Rijkaard, Koeman, Lineker, Gascoigne, Milla, Butragueno, Preudhomme, Scifo, Renato Gaúcho, Valderrama, Higuita, Rincón, Vialli, Zenga, Maldini, Baresi, Baggio, Savicevic, Hagi, Raducioiu, Brolin, Ravelli, Francescoli....

E hoje? Acredito que as poucas belezas da Copa são as belas mulheres dinamarquesas e holandesas, que hoje, foram a melhor coisa daquela partida.


Se não vai no futebol, um brinde as mulheres!


A conta!

Ô, vida amargurada!


É, meus queridos, o mundo é muito injusto! Vivemos em uma sociedade em que a imagem, o talento mínimo, a sorte, podem fazer de você um cantor, ator, modelo, ou empresário de sucesso... O que dizer então, quando a pessoa não é nem cantor, nem ator, nem modelo, nem empresário, nem nada, mas acaba tendo sucesso sendo um pouco de tudo. O pior, nem bonita e nem gostosa é!

Pois bem, meus caros, é o caso da nossa ilustríssima colega Preta Gil. Alguém aí sabe dizer o que ela faz da vida? Pois bem, agora eu sei! Aparentemente trata-se de uma belíssima jornalista esportiva. Sim, é verdade!

Não é segredo para ninguém que esse blog é formado por estudantes de jornalismo. Pessoas que lutam para conseguir um diploma para exercer essa honrada profissão (mesmo que para isso não seja necessário um diploma). Por isso, talvez, a raiva ao ver isso:

http://pretagil.blog.terra.com.br/2010/06/14/gol-de-cacau/

Pois é, a nossa idolatrada filha do Gilberto Gil possui um blog sobre a Copa do Mundo. E o pior, para escrever coisas do tipo: "Devo confessar que eu gostei do que eu vi, principalmente pelo quarto gol, que foi marcado por um brasileiro naturalizado alemão chamado, nada mais nada menos, que Cacau, apelido do meu marido!"

Diante deste belíssimo cenário, sou obrigado a concordar com a alma maravilhosa que postou o seguinte comentário sobre o post da amada Pretinha: "Ô Jabulani… vai comentar trio eletrico sua chupeta de baleia…coisinha sem talento". Juro que não fui eu!

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Passando a régua



Póóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóó!!

É ao ritmo de vuvuzelas que eu começo este saudoso post - saudoso, pois marco aqui o fim das polêmicas e conturbadas enquetes: melhor cerveja de garrafa, lata e o melhor petisco. E abro passagem para outra um tanto quanto atrasada: quem será o campeão da Copa do Mundo?

Mas, assim como Jack, vamos por partes. Primeiramente, venho anunciar que no quesito Melhor Cerveja de Garrafa, a Brahma ganhou de lavada de suas oponentes - não teve pra ninguém. Com um placar elástico de 13 votos contra os míseros 4 da Bohemia. E na lanterninha a Skol, com apenas 1 solitário.



Já na categoria Melhor Cerveja de Lata, a disputa foi mais acirrada. Com nova vitória da Brahma com 8 contra os 6 votos da Itaipava! Quem diria, não é mesmo Cadelão? Zombaram de mim quando expus meus gostos, mas a voz do povo é a voz de deus. E não é que não estou sozinha nesse paladar bizarro? Skol e Bohemia também pontuaram, ambas com 4 pontos cada.




Agora, no tão esperado quesito "Melhor Petisco" a competição foi realmente séria. Todas as opções foram votadas e quase a decisão teve que ir para os pênaltis! Mas quem ficou com a taça "Papo, pinga e petiscagem" foi realmente um dos (muitos) amores da vida do nosso (magro) companheiro Melloni: Torcida Jalapeño. Seguido bem de pertinho pela Ruffles Churrasco, a Pringles Páprica, a zebra linguiça e o já tradicional Steak de Frango.



Agora, chega de saudade e vamos falar de Copa. Que time você acha que será coroado o campeão da 19ª edição? Vote na nossa enquete!

Da série: Uma imagem vale mais do que mil palavras


JUCA

Apanhadão do JUCA


Buenas!

Antes de falar sobre a Copa - que ja começou e está muito emocionante, com seus empates sem gol e comentário de Galvão Bueno - devo fechar aqui um ciclo ainda aberto: o JUCA.

Faz exatamente uma semana que acabou e muitos de nós estamos nos recuperando da chamada "depressão pós-JUCA". Quer saber se você também está nessa? Vamos lá, então! Sentir que o mundo não faz sentido se não há pessoas berrando besteiras a noite inteira; passar frio e ter dores no corpo após uma noite de (pouquíssimo) sono; se te faz falta uma cerveja às 10 da manhã; quando é estranho o fato de suas roupas estarem limpas e secas, e não serem de uma só cor; quando tomar banho não é mais desafiante.

Se você acha bizarro não acordar em uma barraca, ou sair andando pela rua e trombar em amigos com pastas de dente nas mãos; se o banheiro que você usa parece o paraíso e você fica triste por não ter que erguer a barra das calças. Enfim.

Caso você possua tudo isso que eu citei, você está com depressão pós-JUCA. Mas não é preciso ficar alarmado, isso vai diminuindo. Não tem cura, mas ameniza com o tempo.

Boa parte da magia do JUCA é o "depois". Quando você vê as fotos que não lembra ter tirado, e aparecem os hematomas. E acho que esse ano eu posso dizer com MUITA propriedade que sou a grande vencedora desse ano. Meu hematoma é o maior, mais bizarro e mais poético de todos. Só quem viu sabe. Valeu, cabeça!

No fim das contas, o JUCA reafirma amizades, cria novas e, em algumas ocasiões, comprova que certas amizades não eram tão firmes assim. Tudo é aprendizado nesse evento cheio de alegria. E se você souber aproveitar bem - como fizemos eu e meus companheiros casperianos, você, com certeza, sairá de lá com um saldo maravilhoso, que irá envolver bebedeiras, festas boas, brigas por causa de esfihas, tentativas de lutas na barraca, viagens de ônibus regadas à jogos bobos e músicas mais bobas ainda.

Voltará cantando tudo que você fala. Por exemplo, um "por favor, o senhor tem horas?", vira um simples "ei, velho! me fala que horas são!" ou até mesmo um "ei, velho... vai tomar no cu!", quando você não percebe o que fala e é pego pelo ritmo.

Sem contar que o JUCA lhe proporciona coisas como voltar para São Paulo sendo diretamente relacionado à uma "musa" do funk carioca: Valeska Popozuda. Não é pra qualquer um! Assim como não é pra qualquer um dar 6 cambalhotas seguidas, lutar na grama, trocar de roupa na balada, ou surtar quando toca Single Ladies.

Isso sem contar ficar vestido de pedreiro durante alguns dias, e cagar umas 12 vezes, em apenas três dias, tendo tomado somente 2 banhos. Aliás, o que é um tabu na cidade, vira quase projeto de pesquisa do CIP no JUCA. Como vai o intestino de vocês? Porque o nosso vai muito bem, obrigada!

Durante os quatro dias de jogos, as maiores estratégias são as que começam com "Eu preciso cagar...", daí pra frente são planos de melhor momento, lugar e como fazer para não perturbar a vida alheia quando a natureza chama. Ah, que saudade do JUCA!

Poderia passar dias aqui falando de todo acontecimento digno que se passou nos quatro dias sem dormir, sem tomar banho, só na breja. Posso somente dizer que não sei quando vou dançar Tango com o Cadelão em um restaurantezinho de interior.

E também não sei quando meus amigos poderão tirar uma foto com o vinho Jota Pê, ou com uma galera desconhecida da PUCCAMP, que na verdade vem de Santos, ou pegar carona com um bando de (gorfa um pouco) mackenzistas generosos.

Quando foi a última vez que você foi em uma "festa" na qual, entre mais ou menos 200 pessoas, somente umas 7 estavam FRITANDO LOUCAMENTE ao som de "Like a virgin"? Pois é, vai pro JUCA. Mas pra ver isso, é preciso andar com as pessoas certas! Dica!

Enfim, é muito o que acontece no JUCA. Histórias para um vida toda. Algumas que contamos, outras que guardamos, e muitas das quais não nos lembramos direito. Faz parte.

O importante é que: o que acontece no JUCA, não só fica no JUCA. Entra pra história!

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Lágrimas e chuva


Hoje não tem saudação porque o dia não é dos melhores.

Sabe quando parece que tudo fica estagnado, e você perde a vontade de fazer qualquer coisa, até aquilo que você curte muito? Pois é! Nesses dias difíceis eu penso em pegar uma mochilinha, ir pra rodoviária e arrumar um lugar pra ir, na base do uni-duni-tê, deixando por conta do acaso escolher onde eu vou parar.

Acho mais fácil dar uma escapada, esfriar a cabeça, pensar nos problemas e depois esvaziar a mente, se deixar levar por nada, pelo vazio no pensamento, ficar cego, surdo e mudo. That's how I roll.

Quando as coisas ficam difíceis e o bicho pega, eu não choro, e não porque eu sou boazona, não porque eu não tenho sentimentos, mas, sei lá, meu ponto de vista é diferente - e talvez errado. Chorar faz bem, lava a alma e libera energias negativas, se o motivo do choro é tristeza.

De que vale ir pra longe de tudo se os problemas vêm atrás da gente, não é mesmo? Pelo menos, se você escapar, que seja pra encarar de frente tudo aquilo que te incomoda, e chorar, berrar e esperniar se for preciso.

A introdução de uma música dos Racionais Mc's traduz muito bem a sensação causada pelo ato de chorar - ato esse que recrimino tanto, e do qual eu tenho até medo, sei lá, né? Passado o momento desabafo virtual, vai a letra:

"O que é, o que é?
Clara e salgada
Cabe em um olho, e pesa uma tonelada
Tem sabor de mar, pode ser discreta
Inquilina da dor, morada predileta
Na calada ela vem, refém da vingança
Irmã do desespero, rival da esperança
Pode ser causada por vermes e mundanas
E o espinho da flor cruel que você ama
Amante do drama, vem pra minha cama por querer
Sem me perguntar, me fez sofrer
E eu que me julguei forte, e eu que me senti
Serei um fraco quando outras delas vir
Se o barato é louco e o processo é lento
No momento, deixa eu caminhar contra o vento
De que adianta eu ser durão e o coração ser vulnerável
O vento não, ele é suave, mas é frio e implacável
(É quente) Borrou a letra triste do poeta
(Só) Correu no rosto pardo do profeta
Verme sai da reta,
A lágrima de um homem vai cair
Esse é seu B.O pra eternidade
Diz que homem não chora, tá bom, falou
Ou vai pra grupo irmão, aí
Jesus chorou"

terça-feira, 8 de junho de 2010

Seu motorista, pode correr!



Salve, salve, galera do caldeirão!

Depois de um breve recesso para o maior evento do ano - O JUCA, estamos aqui de volta, cansados, roucos e saudosos daquele mundinho paralelo cheio de álcool, dancinhas exóticas e constragedoras, conversas cantadas e discussões sobre cocô.

Aí, estava lá (aqui) eu pensando: "faço um post sobre o que?". Eutanásia? Sexo na terceira idade? Pessoas que tratam animais como pessoas? Foi então que decidi falar do busão. Mas, ao contrário da Carol, falarei bem dele.

Eu não sei pegar busão. Me larga numa rua sem metrô, que eu não sei voltar pra casa. Mas, graças ao meu estágio bacana na Barra Funda, me acostumei a pegar o charmosinho Ana Rosa pra paulista e me apaixonei!

Tem um chacoalinho gostoso e é super propício para as amizades. No metrô é mo barulhão e você não pode tirar fotos comendo torrada de azeite com orégano ou descobrir que o nome da cachorra da Stephanie é Mellany. Tampouco pode receber massagem nas costas, ler o livro pra prova e tirar um cochilex pra ficar relax!

Você vê as coisas mais bizarras dentro do coletivo e se tiver lotado ainda faz umas amizades espontâneas. Mas, sem dúvida, ficar horas e horas no trânsito aprofunda as relações pré-existentes. E rolam piadas muito capciosas. Até porque, em nenhum outro meio de transporte você pode enganar alguém falando que era bartender de um puteiro na Vila Ema.