domingo, 7 de novembro de 2010

Voltei...


Luis, traz aquele mé, aquele mé bom que matou o vigia!

Depois de algumas semanas enfermo, voltei! Voltei para o bar. Minha garganta pedia um pouco de álcool, mesmo que do desodorante, algo que admito, bebi, bebi de Avanço!

Esse singelo eliminador de odor tem uma história peculiar e interessante, pelo menos para mim, um amante de tango e axilas (devemos falar disto em outros papos). Habita em minha memória a propaganda na qual aparecia o grande mestre, Didi Mocó (autor de uma das mais consagradas cenas do cinema em Os Trapalhões e o Rei do Futebol, digna de um Hitchcock em Psicose), usando do produto e todas as, melhores, mulheres avançavam contra ele. Pensava eu: “Se ele pega todas, imagine eu!”.

Gostaria de ilustrar essa conversa com a história desse tipo de feromônio, mas quase não há informações. Assim, fiquem com esta:

“Desodorante masculino de grande aceitação popular nos anos 70 e 80, Avanço possuía um perfume refrescante característico e marcante, com preço que cabia no orçamento da maioria. Desenvolvido para o homem jovem e dinâmico, Avanço tinha forte apelo de sedução. Tanto que, no final dos anos 90, como última tentativa de resgatar a marca, o ator Victor Fasano fez um comercial que marcou para sempre a imagem do antigo produto. Diante de uma legião de fãs, ele dizia: ‘Com avanço, elas avançam’.”

Também apreciaria ficar mais pelo bar, mas como este não possui uma TV, não poderei assistir ao Majestoso, ou melhor, o clássico entre Corinthians e São Paulo. Desse modo, levanto, recolho minha cadeira e: “Luis, fecha aqui para mim!”.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Tutorial PPP



Musos e musas, como vão?

Deus deu talentos e defeitos a cada uma das pessoas. E cada um deve decidir se usa esses talentos para o bem ou para o mal. Cansada de guardar o meu dom especial só para mim, resolvi abrir na roda todo o conhecimento que adquiri com anos e anos de incontinência intestinal.

CALMA, GENTE! Eu não uso fraldas geriátricas, mas em dia de diarréia alcoólica ou em viagens sem infraestrutura adequada é preciso ter habilidades que não se aprende na sala de aula. Por isso trago aqui para vocês um exclusivo tutorial "Como cagar fora de casa", com a marca registrada do Blog PPP.

Primeiro de tudo, vamos ao básico: as regras de uso de banheiro com cabines.

Seja no trabalho, na faculdade, no shopping, no hostel, NUNCA, nunca saia da cabine enquanto pessoas estiverem dentro do banheiro. Todo mundo sabe quando alguém está cagando, portanto, poupe-se do constrangimento de ser olhada com o "eu sei o que você estava fazendo" ou, em casos mais graves "o que raios você comeu?".
Por isso, sempre espere. E caso você esteja do outro lado da cabine, fuja do banheiro o mais rápido possível. Dê aos outros um momento de tranquilidade para tal momento sagrado e volte mais tarde. Todos agradecemos.

A polêmica questão do papel na privada: colocar ou não?
Sem dúvida, o papel funciona como um artifício de proteção e higiene, e evita que aquela água insalubre respingue na sua bela buzanfa. E também te resguarda de barulhos de submersão indesejados. Mas o feitiço pode ser virar contra o feiticeiro: você pode entupir a privada.
Sempre teste a pressão da descarga antes de deixar a sua carga! Um banheiro entupido pode ser uma situação de um constrangimento incalculável e outra: o papel dificilmente vai todo embora. Ou seja, quem entrar depois de você - caso seja um banheiro privativo - terá uma prova concreta do que você estava fazendo.

Fósforos: impossível você lembrar de ter eles com você, mas são ótimos para disfarçar odores indesejados.
Lenços umidecidos: seja em viagens ou no dia-a-dia, volte a infância e abrace essa glória dos céus. O pai de todos os cagões limpinhos sem teto!

Estou fora de um ambiente seguro e preciso ir no banheiro, Ana. Como devo proceder?
Depois de um tempo e certo traquejo, os banheiros do trabalho e da faculdade tornam-se velhos conhecidos, mas as vezes a gente sai da rotina. Como encontrar um banheiro seguro em situações de viagem ou na rua?

Não tenha dúvidas: opte sempre por supermercados! Eles são de longe os mais limpos e, incrivelmente, os mais vazios. Você terá um banho de tranquilidade, privacidade e limpeza todo ao seu dispor.
Se engana quem pensa que os shoppings sejam uma boa opção. Cheio de crianças, você pode ser importunado a qualquer momento e grandes grupos costumam entrar de uma vez só e o quesito limpeza não é uma garantia. Guardem eles para a segunda opção.

Parques: outra opção que é uma grande surpresa. Sempre vazios e limpos, oferecem grande tranquilidade. Afinal de contas, os visitantes focam mais nos bebedouros que nos próprios banheiros. E como a maioria das pessoas está fazendo atividades físicas, a alta taxa de suor reduz o número de idas ao banheiro. Mas esteja prevenido: a papel não é o forte! Carregue sempre o seu!

Na balada/barzinho/festa universitária: "xixi é rapidinho, cocô é só em casa". A vida é cheia de trapaças e nunca se sabe o que pode acontecer. Nesses momentos, conte sempre com um(a) amigo(a) do peito, pra ficar na sua porta falando que você está passando mal. E lembre-se: no começo da festa sempre faça um estoque de papel higiênico, isso te poupará de um incrível perrengue no final da noite. E claro, mesmo que você não precise pintar a porcelana, te proporcionará um xixi mais confortável durante a balada.

Nunca se esqueça: sempre aja como se nada tivesse acontecido! Mas em caso de caganeira generalizada, sempre assuma para seu grupo de amigos, o desabafo é sempre um alívio! E, claro, tome IMOSEC, o padrasto de todos os cagões.

Em casos de extrema impossibilidade de conseguir um banheiro, opte por métodos não ortodoxos e sem comprovação científica para segurar a onda:
- Cause dor em outros lugares do corpo: morda a mão, se belisque, peça para alguém te unhar. Pode parecer estranho, mas funciona. Com a dor o corpo entra em situação de emergência, e os movimentos peristálticos são parados temporariamente.
- Ande e beba água gelada.
- Fixe o olhar num ponto fixo ou feche os olhos, prenda a respiração o máximo que você puder e vá soltando lentamente. Isso te relaxará, caso a origem de sua dor de barriga seja de fundo emocional - mas funciona em outras situações também.

Para solucionar outro caso fora dos abordados aqui: boa sorte e leve um gibi!

Antes tarde do que nunca



Salve, salve galera que abandonou esse blog assim como eu!

Oh, se eu fosse uma mãe, já teria perdido a guarda deste tão carinhoso filho que eu negligenciei nos últimos tempos. Somente Carol tem honrado esse glorioso blog. E, por isso e outras cositas, nada mais justo que falarmos dela!

Carol, Carolzita, Carol bela, Caca, Neném (Melloni), Mamota (eu) ou Cacau (Cadelão), não importa como você chamar: ela sempre estará lá. Seja pra atualizar o blog, fazer trabalho, jogar futebol na rua, guardar a porta do banheiro, lamber o chão do bar, comer mcdonalds, ouvir asneiras, fazer massagem, dançar tango, caminar, constranger e arranjar brigas. Carol está sempre pronta para ação e para emoção. Acredite! O conceito de amigo de todas as horas foi inspirado único e exclusivamente nela.

É de longe o bom senso do quarteto. Sempre pronta para ouvir a última história horripilante da dupla masculina ou segurar a inconseqüência da integrante anã, Carol não é exatamente o sinônimo de prudência. Trombadas, encontrões, quedas na rua e batidas de cabeça são parte da rotina desse bebê gigante. Esquentadinha, também sofre da sindrome de super-herói: acha que pode com tudo e com todos.

Mas não precisa ter medo, ela só tem cara de má. No fundo não passa de um ursinho carinhoso! Louca por um guaraná gelado, está sempre com os dedinhos em riste pronta para dançar, fazer amigos ou perder algum deles com uma piada sagaz! Futebol é com ela mesmo, mas cuidado! Na hora de torcer ela fica mais louca que todos os 4 em dia de China!