sábado, 29 de maio de 2010

Razões para amar o JUCA - Parte II


What a feelin’! Being is believin’! I can have it all, now I’m dancing for my life!

Com o JUCA cada vez mais próximo eu começo a rever alguns conceitos de vida que eu tenho. Funciona pra mim do mesmo jeito que o ano-novo funciona para algumas pessoas. Não, eu não faço promessas, nem pulo ondas ou mando oferendas para Iemanjá. Mas eu reflito sobre a vida.

Não que eu não goste de trabalhar ou estudar, mas é que existem coisas TÃO mais legais pra fazer, que eu fico com preguiça, sabe? Não sou somente eu, sei disso. Aliás, sei que eu sou só mais uma em um trilhão de pessoas que pensam assim também. E é por isso que o JUCA me faz pensar tanto.

Tem gente que não compreende meu amor por esse nobre evento, e eu nem me dou o trabalho de tentar explicar, porque certas coisas são tão grandiosas que não cabem em meras palavras. Mas esses quatro dias dormindo em barraca, no frio da madrugada, bebendo cerveja no café da manhã, tomando litros e litros de Sukita aditivada, tomando banho na casa de estranhos por cinco reais, e vendo jogos de universitários de ressaca – e outros escravizados pela sua faculdade, que só importam para trazer vitórias para ela (vocês sabem a quem eu me refiro), esses dias representam tudo aquilo que queremos fazer e não temos tempo. Além do mais, nosso mascote é o Homem Pássaro, que parece mais um sabiá, o que faz dele muito especial!

Claro que cansa, né? Comer mal, beber demais, e dormir pouco. Mas por mais que seja assim, é como um ritual, um banho que lava a alma e renova! Aquele cansaço gostoso de sentir, e que, no fim das contas, dá saudade logo que passa. Sou mais me cansar com isso do que fritando os neurônios pensando em uma pauta pra Radiojornalismo.

JUCA te bate, acaba com você, te destrói por inteiro e depois te cospe de volta para a sociedadezinha sem graça e sistemática, mas você jamais volta igual. Jamais. Tudo ganha um outro ponto de vista, novas perspectivas. E toda vez que você pensa no cansaço do dia-a-dia estressante de trabalho, faculdade, relacionamentos e responsabilidades, o JUCA vem como um refúgio na mente.

“Lembro da vez que eu estive no paraíso... E chamavam por um nome estranho. Não sei ao certo. Chamavam-no de Juca.”

Chefe de cu é rola


Xuxuzinhos!

Que belo sábado que nos beija com seus raios de sol, não? Não. Eu, pelo menos, estou entre quatro paredes - e não no bom sentido. Quatro paredes de um pequeno prédio na Barra Funda, ou melhor, na Várzea da Barra Funda.

Lembra quando você era pequeno e, quando ia para o Playcenter, pensava que era praticamente uma viagem, como ir à praia. Saía cedo. “É longe”, dizia sua mãe ou quem quer que estivesse com você. E parecia mesmo. Ficava em uma espécie de estrada do mal, longe da sua casa, e ônibus especiais existiam para te levar até lá.
Pois é. Hoje eu faço essa “viagem” todos os dias. E tenho como vista da minha mesinha humilde de estagiária, o famoso “elevador” do Playcenter. Toda hora que eu olho, ou tem pessoinhas subindo, ou caindo. É ótimo. Adoro mesmo. Uma loucura.

E é nesse ambiente bacanudo que eu passo seis horas por dia. E olha que eu gosto, é um lugar bom e um trabalho tranqüilo. Mas sabe o que atrapalha tudo isso absurdamente? A minha “chefe”. Não, não estou falando da dona da empresa, nem da editora-chefe da redação. Falo daquela espécie conhecida de “chefe”, aquele que manda só em vocêe acabou. Ele não manda em absolutamente nada, a não ser você. Na escala natural e hierárquica de trabalho, nós, estagiários ficamos na base, seguidos do pessoal da manutenção/limpeza, e aí pelo nosso “chefe”.

Esse tipo, que irei chamar de “pseudo-chefe” é que nem chifre. Se você não teve, ainda vai ter! Como ele não manda nada e tem sede por isso, quando a vista a presa (estagiário), voa na sua jugular e suga a alma da pobre criatura para poder se sentir melhor.

Pegar café, subir em cadeiras pra ligar ar-condicionado, ir na esquina comprar pão de queijo, fazer ligações desagradáveis, mentir para pessoas ao telefone, buscar correspondência, e muitas outras tarefinhas básicas são as preferidas dos “pseudo”. Nada os deixa mais felizes do que ter alguém lhes servindo pequenas idiotices.

O mais difícil é engolir alguém que sabe tanto quanto você – às vezes menos – te dando ordens imbecis como fazer relatórios sobre nada ou levar caixas de inutilidades pra lá e pra cá, só pra mostrar serviço. E enquanto isso, nossas mentes pensam no futuro, quando deixaremos o cargo mais desprezado do universo e chicotearemos nossos atuais pseudo-chefes malas!

terça-feira, 25 de maio de 2010

Tente Perturbar Menos




Caceta, vai pro inferno! Vou matar quem pegou meu copo!!

Como vão odiados leitores? Quero falar de algo um tanto quanto arriscado: TPM. A terrível tensão pré-menstrual. Sabe uma coisa que me deixa PUTA? Homem querendo falar que tudo é por causa da TPM ou querendo argumentar achando que entende alguma coisa sobre isso. Vocês não sabem o que é ter essa coisa insana e doente dominando a sua mente todo mês.

É incrível. Eu fico descrente com mulher que diz que não sofre desse mal. Eu sempre sinto que estou nesse estado quando eu começo a surtar por nada e querer matar alguém, sumir do mundo e ficar chorando comendo brigadeiro. Mentira, eu nunca choro quando eu como brigadeiro. Eu nunca choro. Eu nunca como brigadeiro. Mentira.

Mas, enfim, é engraçado você sentir a raiva subindo pelo corpo, a tremedeira, a irritação, a vontade de gritar e xingar alguém. Querer matar velhinhos no metrô, encarar pessoas na rua para tentar extravasar a sua raiva e, claro, o principal: descontar na comida!

Pegar tudo o que você planejou não comer durante dois anos e enfiar buxo a baixo em meia-hora: chocolates, doces, sorvete, pizza, mc donalds, frituras, salgadinhos e qualquer outra coisa que tenha um sinal de "Perigo! Infarto eminente" no rótulo. Eu, particularmente, sei que o negócio tá tenso quando começo a revirar o armário atrás de uma lata de leite condensado pra fazer brigadeiro. Ou gasto uns chorados 7 reais numa Pringles.(Ou Cheetos).

Mas o que é mais incrível ainda é que parece que todas as energias do universo se convergem para fuder a sua vida nessa época. Você tem que resolver várias coisas do trabalho, da faculdade, da viagem, da amizade, da comida, do peso, da família, do relacionamento, enquanto o que você mais queria era estar em casa vendo o Diário da Princesa. Ser mulher não é nada fácil.


E, claro! Quando você se livra da TPM o que você tem como prêmio? Uma cólica mortal rasgando suas entranhas. Ser homem é muito fácil! MUITO.

domingo, 23 de maio de 2010

Razões para amar o JUCA - Parte I


Muitas pessoas apaixonam-se muitas vezes na vida, mas poucas amam ou encontram um amor verdadeiro.
(Carlos Drummond de Andrade)

Esse post merece até epígrafe, amores! E nada resume melhor o sentimento que pelo menos eu tenho pelo magnífico JUCA!

É amor, gente! É amor incondicional! Amor diferente do que se sente por uma pessoa especial, ou um amigo. Trata-se se um sentimento especial, que não precisa ser recíproco, que é puro e verdadeiro na sua essência!

Vou fazer uma série especial PRÉ-JUCA e convido meus companheiros de blog para colaborar também! Serão todas as razões que tenho para amar tanto esse eventos maravilhoso que, infelizmente, dura apenas quatro dias. São só quatro, mas são sensacionais.

É simples, sabe, gente? Curte encher a cara? Acordar ao som de mil latinhas sendo abertas e o cheiro de cevada quebrando o ambiente do interior de São Paulo? É isso que acontece lá! Vivemos embalados pelo som de Titanic, saindo de um megafone; somos acordados pelos gritos do "vassoureiro", ou pelo cântico de bêbados matinais entoando canções belas como "ela balança mas não pára".

Outra coisa essencial: o clima. Clima de temperatura mesmo, não de ambiente, de convívio. É tipo deserto, saca? Calorzão de quebrar a cabeça de dia, e temperaturas glaciais durante a noite/madrugada. Eu, particularmente, acho isso legal!

Eu nunca passo frio de verdade, e dormir no aconchego de uma barraca, direto no chão, é uma experiência boa! Machuca um pouco as costas, mas até aí, ficar sentado na frente de um computador, no trabalho, horas seguidas, também faz!

Para terminar a primeira parte da série, falo daquilo que mais me emociona em um JUCA: a bateria. Não é só pelo fato da minha faculdade ter a MELHOR bateria e a torcida mais empolgada. É porque essa batida dos tambores é o que o faz bater mais forte meu coração!

Pergunto-lhe, amigo: Que torcida é essa?


Se você não gosta do JUCA, se acha um "surubão", um bando de bêbados inconsequentes arrumando desculpa pra beber mais ainda, fazer putaria sem fim e viver na boemia, bom, não tenho muito o que dizer pra você. Só que você não conhece o que é o amor.

JUCA é tipo Sazon! É o amor que tempera nossas vidas!

E o JUCA, meu amigo, ah, isso sim é amor de verdade.

sábado, 22 de maio de 2010

Hermanos?


Hola! Que tal?

Não sei se isso é espanhol, castellano ou tupi. O que importa é que falar dos nossos "vizinhos" - os argentinos - é sempre uma experiência saborosa. Seja pra xingá-los pelos filhos da puta que são, ou para reconhecer o talento deles!

Outro dia estávamos eu, Melloni e Evandro, na Cásper, conversando sobre o comercial que já mostramos aqui, com Robinho, Neymar e Ganso, discutindo sobre a originalidade, comentando que é legal, mas que não se compara com propagandas dos argentinos.

Tive que admitir. Logo eu que cultivo um ódio esportivo por tais sujeitos que, pra mim, não passam de cariocas que falam outra língua, de tão "paunocu" que são. Há propagandas, assim como as que a Ana colocou da Nike, que motivam, emocionam e fazem todo o sentido. Como essa que você verá abaixo:


Nada mal da parte deles! E enquanto discutíamos isso, pensei comigo sobre a tão aguardada Copa, que em menos de um mês irá nos abraçar com seus belos jogos (esperamos), e seria de tão grande hipocrisia dizer que não aguardamos um Brasil x Argentina, de preferência em uma final!

Acontece que, pelo menos eu e alguns amigos dividimos uma opinião: o Brasil não merece ganhar a Copa depois de uma convocação tão mesquinha de Dunga, o anão burro da Branca de Neve. Muitos podem achar o mesmo ou não, mas isso já é subjetivo.

A grande questão é: quem mereceria, então, faturar essa copinha? Argentina! A situação é praticamente a mesma! Ex-jogador que vira comandante de time, é criticado, dá a volta por cima, é desvalorizado, retoma o controle e assim em diante.

Tudo bem que Dunga não atropela jornalistas, mas Maradona está aí e não veio pra brincar! A força máxima hermana vem de frente contra a seleção canarinha "segura" e fechadinha com jogadores e seus tijolinhos.

Vamos ver quem ganha essa batalha! Pelo menos já vejo 2 a zero pra Argentina. Por suas propagandas e pelo futebol de seu técnico.

ps.: quero dizer que torço por Portugal por motivos de sangue, mas não há nada como um duelo nosso contra os malditos argentinos!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

@meuamor.com.br



What up?

Fala, meus amores! Sabe, tem muitas coisas na nossa vida que mudam conforme a gente vai ficando mais velho: nossas feições, nossa altura (não é o meu caso), nosso peso (meu caso), alguns amigos, comidas que gostamos, livros, programas de TV e algumas prioridades.

Quando eu ainda estava no colégio eu achava coisas como o MSN e ORKUT essenciais pra minha existência na face da Terra. Ah, como eu estava enganada! Embora o Twitter seja a bola da vez, não existe nada mais INDISPENSÁVEL do que o email.

Meu deus, eu nunca pensei que eu fosse depender tanto dessa ferramenta na minha vida. Seja pra manter contato com os amigos, questões profissionais, trabalhos da faculdade, lembretes, conversas: TUDO. Não consigo imaginar passar um dia sem mandar um email pra alguém ou checar minha caixa de entrada.

Alguns devem pensar que eu estou sendo exagerada, mas pare e pense quantas vezes a pesquisa do seu email salvou seu dia! Ou quando você recebeu aquele e-mail do seu amigo que te matou de rir. Títulos criativos, tiradas bem pensadas. O MSN limita nossa capacidade de elaboração. Escrevemos errado e rápido na tentativa falha de imitar a fala e não nos damos ao mínimo trabalho de clarear nossas idéias.

Sem falar de todo o aspecto histórico que ele oferece, bem ou mal, estamos meio que escrevendo uma carta! Nunca recebi uma carta de verdade. Tirando as propagandas e aquelas malditas do banco querendo que eu faça um cartão de crédito, nunca chegou na caixinha do correio algo realmente esperado e que trouxesse notícias e revelações que mudassem meu dia.

Embora não entre na categoria de "carta", já recebi dois postais de uma amiga que está morando na Itália e isso, sim, traz uma emoção. Por mais que eu converse com ela pela internet, segurar nas mãos algo escrito do próprio punho dela é outra sensação. As pessoas andam tão esquecidas desses "velhos" recursos que cada dia mais você encontra com garranchos inteligíveis pela frente. É complicado! Ninguém quer me mandar uma cartinha?

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Cê tem trocado?


Caríssimos!

Hoje eu tive um dia cheio e algo curioso aconteceu. Saí de casa com 50 reais no bolso, dois Tickets Vale-Refeição de 10,50 cada (quem riu dos meus tickets que morra) e quando eram 21h da noite, eu tinha apenas 0,70 míseros centavos.

Aí eu pensei: QUE RAIOS ACONTECEU COM MEU DINHEIRO? Pois é, amigos, como diria o poeta, "dinheiro na mão é vendaval" e na minha mão, é água. Mas tenho que deixar bem claro que sei muito bem no que eu invisto. Aproximadamente 90% vai para comida. Eu preciso estar bem alimentada - como se não estivesse - e não abro mão de uma boa alimentação (quando falo "boa" quero dizer "farta").

E assim, de pouco em pouco, vou gastando um pouquinho aqui, outro ali, empresta pra um amigo, compra um chocolate, bebe um guaraná, coloca no Bilhete Único, dá um troco pra um mendigo, e vai ficando cada vez mais pobre...

Quando eu menos percebo, acontece uma dessas. Tenho menos dinheiro no meu bolso agora do que o Nelsão, bebum do bairro, mas estou muito satisfeita, feliz e com a barriga cheia, sem poder reclamar.

Pra mim, sinceramente, a vida poderia ser assim: você trabalha, e ganha seu dinheiro só para esbanjar em comida boa, viagens loucas e mais comida boa. Sou mais feliz quando gasto 3,25 em um PF, no China, do que quando saio para comprar calças, e tenho que desembolsar mais de 50 reais.

Detesto gastar meu suado dinheirinho em coisas como contas de telefone, luz, internet, roupas, e todas essas outras babaquices inventadas por capitalistas enlouquecidos e sanguinários! Agora, me chama para comer um bom rodízio em um restaurante japonês, uma churrascaria ou qualquer que seja! Penso nem duas vezes! Quero mais é ser feliz!

Sou mão aberta quando a questão é um prato cheio!

Da série: uma imagem vale mais do que mil palavras

Write The Future from Nalden on Vimeo.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Ulelê




Me diga onde você vai... que eu vou varrendo!

vou varrendo...
vou varrendo...
vou varrendo...
vou varrendo...
vou varrendo...
vou varrendo...
vou varrendo!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Marcela's moment 2




Luis, tá sem papel no banheiro!


Olá, meus caros! Hoje quero tratar de um assunto um tanto quanto delicado, mole, disforme e (quem sabe) fedorento. Ah, você deve estar pensando: "Marcela's moment? Ela vai falar de relacionamentos...". Arrá! Aí é que vocês se enganam, vou falar do assunto em que nossa cara coleguinha não gosta de tocar: fezes.

Todo mundo caga. Isso é um fato. Alguns vão com menos frequência, outros tem uma rotina acertada. Uma vez, duas vezes, três vezes por dia (ou por semana, cada um sabe do seu). Então porquê tanto tabu? Por que falar de coisas escatológicas é coisa de menino - e olha, nem de todos os meninos, né, Cadelão?)

É um assunto tão saudável. Quem nunca fez amizade (ou se aproximou ainda mais do amiguinho) na hora do aperto em uma viagem ou num momento banal do dia-a-dia. Quem nunca passou esse tipo de perrengue não sabe o que é estar vivo.

Ir no banheiro só em casa é hábito dos fracos. Você tem que sentir a adrenalina de eliminar seu mais perigoso adversário rapidamente no banheiro da firma, antes que alguém chegue e fique constrangedor. Ou ir na faculdade sem que a rodinha fique te zuando.

Encontrar o banheiro ideal perdido pela cidade, ou pelo prédio da facul é sempre uma aventura. Bons amigos sempre recomendam as melhores opções. "O do terceiro andar atrás da xerox é firmeza. Nunca tem ninguém", "Vem no meu andar agora, tá vazio... depois do almoço enche", "Mano, descobri um banheiro fantástico perto do estúdio de rádio! Limpo e deserto."

As pessoas tem que se libertar dessas bobaginhas. Num tem nada de nojento nisso. É normal. Porque tem gente que simplismente finge que não caga? Eu sei que você caga e eu sei que você tava cagando no banheiro a hora que eu entrei lá! Aliás, nunca quebre as regras do banheiro. Quando você perceber que tem alguém cagando, saia de lá o mais rápido possível. E, claro, se for sua vez de usar o trono, não saia antes que o banheiro esteja vazio.

"Mas, oras bolas, se você fala que é normal... por que se esconder?". É normal, caro leitor, mas ainda assim... todos queremos um pouco de paz e sossego nesse momento de libertação.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Frase da semana


"Hoje, ao ligar o computador, soube que a senha do Windows venceu. É mais uma vitória em minha vida."
Por Renato Gaúcho

Por que não?


Cajuzinhos!

Sabe, quantas vezes por dia a gente pára (dane-se a nova lei ortográfica) para pensar no por quê de fazer alguma coisa? Sei lá quantas vezes eu fiz isso, mas acho que, só hoje, umas quatro. Mas algo aconteceu e eu comecei a pensar: "Por que raios tanto 'por que?' sai da nossa boca?". E dentro da minha genialidade veio o pensamento (inédito) de que devemos nos perguntar menos "por que?" e mais "por que não?".

Beber até ficar louca, dançar em cima de uma mesa (no meu caso, tem que ser de Adamantium, senão, quebra) e não lembrar como cheguei em casa. Taí uma coisa que eu nunca fiz, e parece tenso e vergonhoso, embora seja heróico e poético aos olhos de alguns (beijos, Melloni!). "Meu, por que eu faria isso?", diria a pobre gordinha que sou. E hoje eu penso: por que não?

Talvez eu me divertiria mais, seria mais alegre por mais tempo, e, com certeza, teria mais histórias para contar, de fato! Sempre que pensei diferente, me dei bem, e deveria fazer mais vezes!

"O que aconteceu para você pensar assim, ó, nobre Carol?", vocês perguntam. E eu respondo! Uma nobre amiga nossa não ia poder comparecer ao JUCA por motivos financeiros. O que fizemos? Uma famosa "vaquinha" e demos à ela um grande presente: a ida ao JUCA, on the house. "Hoje é o melhor dia da minha vida!", indagou a colega mexicana (yeah) e, por mais que fosse ela exagerada (ou não), o sentimento foi sensacional!

Muitos pensariam primeiro em uma razão para fazer isso. A gente simplesmente fez. E o resultado foi ótimo!

Daqui pra frente vou adotar o mantra do "por que não?" e vou botar pra quebrar! Já é hora de parar de lutar contra as próprias vontades e cair no mundo, do melhor jeito possível...

Vai lá! Joga o bolo na cara do aniversariante, pula a fogueira sem medo de queimar a bunda, come o produto que passou da validade (não um mês), sai com o carro do seu pai sem pedir, dorme fora sem avisar, raspa a cabeça, sai de bermuda e papete com meia, pega aquela pessoa que só você acha da hora. Não pense. Faça. Que se danem os porquês!

Você pensa: "Essa gorda é louca! Falta açúcar no sangue! Ninguém lê esse blog, nem se importa com o que ela pensa, então por que ficar perdendo tempo tentar revolucionar as mentes alheias com filosofia de bar e psicologia de jornaleiro?"

Por que não?

obs.: aprecie com moderação

Da série: Uma imagem vale mais do que mil palavras


obs.: Para quem está se perguntando, sim, isso é uma gaivota com um dardo atravessado na cabeça.

Beijos!

obs2.: Nós, do PPP, somos contra a violência à animais (irracionais) e checamos antes de postar. Não se preocupem, a gaivota passa bem e já voa pelos céus com graça - e o dardo na cabeça.

Da série: nós amamos nossa(s) leitora(s)


Boa noite! (ou bom dia... ai,tudo de bom pra você, amiga!)


terça-feira, 11 de maio de 2010

Desatino, desalento, desabafo



Luis, traz uma ypioca que hoje não tá fácil...

Sério. Não é possível que seja só eu. Não aguento mais viver. Ok, não vou me matar, soltem os lencinhos. Mas seria bom morrer.

MEUDEUS.

Não aguento mais minha rotina, minha roupa, minha família. Meu estágio, meu armário bagunçado, meu dia-a-dia. O metrô lotado, o sapato apertado, minha barriga vazia. Meu peso exagerado, meu salário miúdo, minhas férias inexistentes. A faculdade decadente, minha memória descendente, meus dias recorrentes.

Eu só queria um pouco de tempo pra dormir até não poder mais, rir com os amigos sem olhar pra trás, beber sem pensar na conta a pagar, esquecer as loucuras que só minha mente pode gerar. Ler os livros que eu já deveria ter lido e assistir os filmes que já saíram de cartaz. Escrever tudo aquilo que escreveram antes de mim e ter um tempo para olhar para o céu e não se desesperar, porque outro dia já vai começar.

Eu só tenho 20 anos e quero substituição. Não aguento mais correr nesse jogo.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

sábado, 8 de maio de 2010

Essa é pros irmão!


Tetéias! Como vão vocês?

Eu vou muito bem, obrigada por perguntarem!

Acabei de ver um filme muito bacana! "Eu te amo, cara" é sobre um cara (rá!) que vai casar, mas não tem amigos próximos e começa a surtar porque todo mundo acha que ele é um zé ruela esquisito e solitário, então ele sai em busca de amigos homens para melhorar sua vidinha mais ou menos e ver se arruma um padrinho para o grande dia.

Eu, particularmente, curti muito o filme porque é engraçado e trata do meu tópico favorito de todos os tempos: casamento!

Ok, isso é mentira, mas, peralta que sou, não pude deixar essa molecagem passar.

Voltando, o filme trata de amizade, da verdadeira amizade, saca? Não de coleguismos babacas e superficiais. Real stuff. E, poxa, é lindo ver como o protagonista conhece um cara que se torna amigo dele em pouco tempo e como funciona a amizade deles dois... E para quem já viu o filme, o que eu falo faz sentido. Para quem não viu, fica a dica de entretenimento.

Os caras curtem as músicas, tocam juntos, bebem cerveja, falam de sexo, arrumam brigas, se xingam e tudo mais que uma verdadeira amizade pede, apesar do nosso herói ser um principiante no quesito "amigos".

Aí que está o X da questão. Eu me sinto muito sortuda pelos (poucos e bons) amigos que tenho. Conto nos dedos de uma mão, e às vezes, sobra até. Mas tenho tudo aquilo que eu posso esperar de uma amizade: as conversas, ofensas à minha mãe, meu peso, minha (falta de) dignidade, humilhação pública, agressão física e psicológica, porres e refeições divididas.

Há também momentos emocionados em que se canta uma canção, momento embriagados em que se faz uma dancinha, abraços e declarações espontâneas de amor infinito, seguidas por xingamentos baixos... Enfim, o pacote todo.

Sei que o filme do qual falei trata de uma amizade entre dois homens, mas não é só homem que pode ter esse tipo de relação, apesar do que muitas pessoas dizem. Tudo depende da pessoa, ou das pessoas, né? O importante mesmo é essa essência que o laço fraternal tem, isso não pode ser criado. É coisa de irmão, rapá! Ou existe, ou não existe. Ponto final.

Ó, mas nada contra amizades bonitinhas em que todos os dias tudo está legal, todo mundo sempre de bom humor, ninguém tem defeitos, ninguém se xinga, ninguém brinca e ninguém realmente conversa sobre coisas de verdade, e sobre merdas particulares e alheias e também não dá boas risadas. Para alguns, nada como um bom suco de açaí com guaraná no Giga, não é verdade?

Quando eu tinha uns 16 anos, precisei escrever uma redação com o tema "amizade", e por mais patético que seja para alguns aí, uma das minhas definições para amigo foi: "é aquele que come suas batatinhas no McDonalds".

Pense nisso.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Lovestory


Minhas violetas na janela,

Todos os dias eu ando de metrô. Seja para ir para a faculdade, para o estágio ou para qualquer outro lugar que eu precise. Moro ao lado da Estação Imigrantes - Linha Verde, e nada poderia ter facilitado mais a minha humilde vidinha. Gosto do metrô pela sua praticidade e rapidez, ao contrário do ônibus, mas eu odeio as pessoas que andam comigo lá.

Quando chego na Linha Vermelha, eu já começo a surtar. Repudiando todos a minha volta. Cadê a educação? Será que esta menina não sabe que outras pessoas querem segurar na barra e que ela não precisa ficar abraçada nela? Por quê raios esse cara gigante está me empurrando? E por aí vai...

Mas existe uma coisa que me dá um pouco de ânimo todos os dias: o projeto "Poesia no Metrô", que conta com obras, de renomados nomes da literatura, estampados nas paredes das estações e nos vagões de alguma linhas.

Não sou muito fã de poesia, nem nunca fui. Talvez por falta de sensibilidade e paciência da minha parte, mas os poucos trechos que eu leio, em meio aquela confusão, realmente mudam o meu dia. E um deles é o poema Fanatismo, da portuguesa Florbela Espanca, que eu faço questão de ler todos os dias antes de entrar no vagão, no fim da plataforma da Estação Imigrantes:

Fanatismo


Minh’alma, de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver !
Não és sequer a razão do meu viver,
Pois que tu és já toda a minha vida !


Não vejo nada assim enlouquecida ...
Passo no mundo, meu Amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida !


"Tudo no mundo é frágil, tudo passa ..."
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim !


E, olhos postos em ti, digo de rastros :
"Ah ! Podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como Deus : Princípio e Fim ! ..."

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Simpsons é vida!


Saudações!

Esses dias fui agraciada por um vídeo de mais uma das entradas dos Simpsons, as famosas "cenas do sofá", só que, dessa vez, com uma "homanagem" à cantora Ke$ha, sabe? Aquela que é burguesinha, mas quer pagar de malandra do mal e escovar os dentes com uísque. É uma entre tantas genialidades desse que é, sem dúvida, o melhor desenho da história. Que me perdoem os vanguardistas, mas os Simpsons representam muito mais para a sociedade do que qualquer outro desenho.



E nem sei se posso usar esta denominação, porque é muito mais do que somente um desenho. É uma perfeita representação do real, e melhor que muita coisa que se vê por aí hoje em dia. Não é coisa para criança, e é de um humor tão refinado, rebuscado, que me deixa até embasbacada!


Homer Simpson e sua família já foram tema de trabalho pra mim, no meu primeiríssimo ano de faculdade, e eu nunca vi alguém curtir tanto esse desenho quanto papai! Afinal de contas, quem não curte um cara amarelo, gordo, preguiçoso, egoísta, bêbado, imbecil, carente e inconseqüente?

E ainda mais quando ele traz uma mulher cheia de ternura, mas com um espírito selvagem, que tem um vício em jogatina, uma filha que é um gênio de 8 anos, tocadora de sax e vegetariana, uma garotinha que nunca falou, mas que já matou Sr. Burns e um moleque que, bem, é Bartholomeu Simpson - El Barto.

Todos nós temos um pouco de Simpsons na veia!


Hoje eu tô afim é de beber uma Duff!

terça-feira, 4 de maio de 2010

Let the games begin!

Senhores do meu feudo!

Eu estou numa pilha doida! Aproxima-se de nós o evento mais esperado do ano e o mais importante no mundo dos esportes! Se vocês pensaram na Copa do Mundo 2010, enganaram-se, bando de juvenis! Falo do glorioso, do magnífico, do ÚNICO, do necessário, vitaminado, lindo, tesão, bonito e gostosão: JUCA*.

A força do vermelho invade a cidade e nossos corações e nos enche de amor e alegria - e de fúria hooligan também.

Em menos de um mês, muitos de nós - eu inclusive - estaremos bêbados, loucos, pirando em um batuque mágico que vem do tambor que guia nossos corações, com nossos uniformes vermelhos (no caso da Cásper, que é a que importa) e com a garganta prontinha para gritar para todo mundo o quanto amamos nossa faculdade, nossos amigos e nossas canecas!

E, claro, o quanto amamos aloprar pessoas como os pobres coitados de uma escola aí que paga para ter atletas...

Logo menos estaremos lá, vendo nosso sangue, que é vermelho, FERVER.

Então, arrume sua barraca, separe meias limpas, pegue uma escovinha de dente e não fale para sua mãe sobre isso.

E o mais importante: abra seu coração e prepara-se para os 4 melhores dias da sua existência - até o próximo JUCA

Be ready.

*Jogos Universitários de Comunicação e Artes

obs.: em breve, novo post sobre o grande evento, e você descobrirá o que é que (a baiana) o JUCA tem.

Injustiças da vida - Parte 2


Eu vi o post da minha colega Carol e pensei: "poxa, também não é assim...". E olha que eu não estava tão de mal com a vida, mas ela, a vida, é cheia de trapaças. Ei, vida, tomar no seu cu!

Vem cá, puxe sua cadeira mais pra perto do monitor. Olha no meu olho. Olha no meu olho. Eu não sou menina. Por que?! Em nome de Deus, por que? Por que esse cara deu um selinho NA HEBE?


"Ah, mas calma, Ana. Ela teve câncer agora, tadinha". Meu, ela tem 100 anos, é podre de rica, tem milhões de dinheiros e de jóias, viveu a vida dela como ela bem entendeu e ainda vai lá e tira uma casquinha? Eu acho muita mancada do universo.

Para quem não sabe de quem eu estou falando, este é Patrick Dempsey, o Dr. Sheperd de Gray's Anatomy (ou McDreamy para as íntimas). Ele é uma das melhores coisas que a Terra já teve notícia, observe:









Espero que vocês tenham entendido a minha indignação e peço desculpas se me prolonguei.(NOT).

Celebrate good times


Oi, meus pêssegos em calda. Tudo numa nice?

Sabe, pessoas, o que acontece com a sociedade? Cadê o espírito coletivo? É ano de Copa do Mundo, estamos há um mês dos jogos e eu não sinto aquela vibe looooouca no ar. O problema sou eu?

Lembro quando eu era pequena que as ruas ficavam verdes e amarelas, rolava até uma competição de desenhos entre os moradores. Milhares de objetos do Brasil pra lá e pra cá, e camisetas mil. Sério, meu avô chegava todos os dias com uma camiseta nova, pra mim e pro meu irmão, com aquele mascotinho bizarro da França, de 98.

O único sinal de que o grande evento está próximo é graças aos meus coleguinhas casperianos insandecidos por figurinhas. Mas, nem sei, viu? Eles num tão burning no albúm pela Copa, mas porque é um álbum e eles precisam completar antes que o outro. Típico comportamento tonto da espécie, mas enfim, cade a alegria, minha gente?

É porque eu cresci (figurativamente)? Tudo era maior e mais colorido. No Natal é a mesma coisa. Pra mim a cidade inteira ficava cheia de luzinhas, colorida e enfeitada! Era dingo bell pra cá e pra lá. Já sentia isso na Copa passada. Na última, tínhamos acabado de ser campeões e ninguém tava animado, nessa então...


Alguém me explica?

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Frase da semana


Questionaram Harold sobre a velhice e a aposentadoria. Ele respondeu: "Muitas pessoas me perguntam: 'O que os velhos fazem quando se aposentam?'
Bem, eu tenho sorte de ter uma formação em engenharia química, e uma das coisas que eu mais gosto é transformar cerveja, vinho e outras bebidas alcoólicas em urina!"

domingo, 2 de maio de 2010

Oh, céus! Oh, vida! Oh, azar!


Meus safados!

Que vida louca (vidaaa, vida breeeeve) que nós temos, não? Cheia de ironias (das quais falarei em uma outra ocasião), reviravoltas, desventuras e injustiças. Acredito que a vida é tipo uma pessoa bem filha-da-puta, que curte tirar uma com a nossa cara, just for fun!

Eu estou deveras puta com essa vida, porque ela já me deu rasteiras tantas vezes, fez eu derrubar mesas, cadeiras, estátuas, tronos, placas, pessoas e animais (ok, talvez a culpa não seja TODA da minha vida), e são sempre essas pequenas estripulias cotidianas que fazem minha bela imagem na sociedade? Sabe, galera, eu tenho muito talento não reconhecido.

E é assim que é, e nós temos que aceitar. Se caímos no chão quando andamos, somos idiotas sem equilíbrio; se não conseguimos estacionar ou deixamos o carro morrer, somos barbeiros; caso você beba demais e gorfe, você é fraco, e se beber demais e ficar inteiro, é alcoólatra! E como diria o poeta "Dizem que eu sou cachaceiro. Cachaceiro eu não sou. Cachaceiro é quem fabrica pinga, eu sou só consumidor".

Bela verdade! Por pequenas ações, levamos grandes culpas! Mas se você salva uma velhinha cega de um prédio em chamas, todo mundo esquece a partir do momento que você, sei lá, faz xixi na cama na mesma noite. Ou então, se você tira um dez no seu trabalho de pesquisa sobre as salamandras albinas do Himalaia, rá, aí você não é um gênio, é rabudo!

Cruel, né? Por isso que eu digo (cuidado comigo, meu bonde bolado é perigo), e repito: ei, vida! por que você é assim?

É muito pra minha cabeça!