quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Sonho meu, sonho meu


Luiiiis, senta aqui comigo e escuta só essa!

Essa noite eu tive um sonho (farofa-fa), e como sempre foi bizarro! Acontece que ontem eu tava na madruga boladona lendo um texto do Freud sobre sonhos e as incríveis interpretações que ele faz sobre eles - nas quais tudo tem a ver com sexo. Tipo, você sonhou com um esquilo atacando a sua vó na calada da noite? Opa, Sigmundis explica que sua avó representa muito o feminino na sua criação, e o fato de ser um ataque e à noite, confere todo um medo que você possui de ser pega de surpresa por um macho (esquilo, peludinho) que quer te agredir sexualmente e ferir a sua delicadeza de mulher. Caso você seja um cara, quer dizer que você é broxa. Enfim.

Nessa leitura maravilhosa (not) eu fui levada para o túnel do tempo e me lembrei de um sonho constante. E, claro, vou compartilhar com vocês, milhões de leitores do PPP. Se liga na doença: era verão e eu tava tipo num lugar super afastado da sociedade, dentro de uma casa da árvore. Lá dentro estava sentada numa cadeira com uma mesa na minha frente. Olhando para mim, do outro lado, encontrava-se sentada nada mais nada menos do que uma minhoca. E nós estávamos jogando baralho. Não conseguia ganhar dela por nada nesse mundo - detalhe que eu não me lembro se ela tinha braços ou não - e ao fim do nosso embate, por algum motivo que não me vem à cabeça no momento, eu descobria que ela tava me roubando. E perseguia ela pelo tal lugar deserto, puta da vida.

Queria muito que alguém interpretasse isso pra mim. De verdade mesmo. Sou meio que rainha do sonho ridículo. Sério, ultrapasso os limites do absurdo. Já sonhei que dava conselhos amorosos pro Yoda, que dançava com o Usher, que salvava pessoas num tsunami. E o mais ridículo que eu me lembro - e também muitíssimo recorrente - era um em que eu encontrava um velho na rua e ele me pedia uma moeda, coisa que eu não tinha. Íamos até o Itaú e a caixa que nos atendia era ninguém mais ninguém menos do que a Wanderléa. Mas o velho ficava pedindo pra ela cantar "aquela da velha guarda" e ela se recusava a falar com a gente, o que acabou com nós dois expulsos. Nisso eu chamei um taxi, que chegava VOANDO e levava velho embora. Daí eu ficava triste e ia fazer FUVEST.

Não sei explicar. Mas esse eu sonhava bastante na época que eu tava no colégio. Acho gozado que existiu um cara que conseguia interpretar coisas assim - mas eu não compro muito essa ideia toda dele, acho meio balela, meio conversinha pra ganhar clientela sendo polêmico. O bacanão é que toda noite, antes de dormir, eu fecho os olhos e tento manipular o meu sonho (ce jura). Tipo "ai, hoje eu vou sonhar que tô pegando o Hugh Jackman". A única vez que eu cheguei o mais perto disso foi sonhar que a gente tava numa piscina e quando eu ia falar com ele, ele me dava um caldo.

Ou seja, até nos sonhos a gente pode ser trollado pela vida. Qualquer dia desses eu vou em um centro espírita pra ver se rola um papo com o Freud, conto esses meus sonhos pra ele e descubro como resolver o maior dos meus problemas: como ganhar daquela fucking minhoca cretina.

Um comentário:

  1. Vc falou, falou e eu já esqueci o que vc sonhou no começo....mas concordo q tem tudo a ver com sexo.

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