terça-feira, 14 de setembro de 2010

Quem não bebe, não tem história (e quem não se ferra também)



Luis, traz mais uma rodada de maria mole... que hoje a gente vai pra night!

Quem nunca fez um rolê errado que atire a primeira pedra! Errado, entenda, como furado, sem nexo, chato, sem sentido ou simplesmente ridículo. Claro, que noites incríveis, são - obviamente - incríveis, mas são as grandes cagadas da vida que fazem história na mesa do bar. Com certeza, aquela balada sensacional, só com gente linda e cheirosa, open bar, que você entrou vip e foi o sucesso da noite foi inesquecível pra você. Pra você.

Mas ninguém gosta desse tipo de história. Ninguém.

Por isso, deus criou artifícios para que o diálogo entre os amigos ficasse mais dinâmico e divertido: ele faz as coisas darem errado. Afinal de contas, ninguém passa o dia dos namorados na Cinemateca, contando moedas pra comprar um choconhaque e ver um filme pseudo-pornô com os amigos de livre e espontânea vontade.

"Ai, eu sou cult e super faço isso nas minhas horas livres". Okay, inclua nesse lindo programinha uma peregrinação por ruas desertas e desconhecidas - em que um dos seus companheiros tem um cajado e o outro acha legal fazer um remake de Bruxa de Blair - com um grã finale de todos perdidos no centrão da cidade, graças a um busão errado.

Ou qualquer outra coisa do gênero. Você simplesmente sabe que as coisas não vão bem, quando você está comendo um cesto de pastel no meio da balada. Isso somado a tombos na rua, litros de maria-mole, pessoas carregando placas de isopor e uma quase morte por acidente de carro digna de cinema.

Se isso não é influência divina, não sei o que é.

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