terça-feira, 14 de setembro de 2010

Você tem que me amar!


Oieeeeeeee!

Acordei toda trabalhada na carência de atenção e queria conversar com várias pessoas e tal, mas aí né, sou filha única e não rola muita conversa. E também, eu ando falando muito sozinha e tá ficando chato já.

Aí então, eu fiquei pensando em como a gente tem essas crises de vez em quando, sabe? Quer atenção, quer contar uma história, dividir um causo, fazer uma piada, e espera que qualquer um esteja por perto para ouvir. E o que acontece na maior parte dos casos? Frustração.

Eu, por exemplo, sou patética quando tenho abstinência de atenção. E aí, tudo que eu falo pras pessoas é com tal empolgação que fica ridículo e eu perco o respeito - se é que eu tenho, né? Pareço aquelas crianças idiotas que falam a noite toda e ninguém escuta.

Pareço o Baby, sabe? Da família dinossauro. Querendo que as pessoas me amem e me dêem carinho incondicional.

Mas até aí, fazer o quê, né? Já virou banalidade pra mim, então eu falo assim mesmo, nem que seja pra ficar dizendo 10 ou 12 coisas aleatórias e mesmo que eu comece diversos assuntos e não termine nenhum deles.

Acho assim, sabe: se você não tem com quem conversar, não se reprima! Se as pessoas não prestam atenção no que você fala, foda-se! Faz um teste. No meio de um desabafo ou uma história, fala coisas do tipo: "e aí encontraram um celular enfiado no meu reto" ou então "sua mãe mesmo tava lá, pelada, com um bandeirão da Gaviões na mão, sendo assediada pela galera ao som de 'levada louca'".

Confia em mim. Funciona.

Agora dá licença que eu vou ali falar com o espelho.

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