segunda-feira, 14 de junho de 2010

Apanhadão do JUCA


Buenas!

Antes de falar sobre a Copa - que ja começou e está muito emocionante, com seus empates sem gol e comentário de Galvão Bueno - devo fechar aqui um ciclo ainda aberto: o JUCA.

Faz exatamente uma semana que acabou e muitos de nós estamos nos recuperando da chamada "depressão pós-JUCA". Quer saber se você também está nessa? Vamos lá, então! Sentir que o mundo não faz sentido se não há pessoas berrando besteiras a noite inteira; passar frio e ter dores no corpo após uma noite de (pouquíssimo) sono; se te faz falta uma cerveja às 10 da manhã; quando é estranho o fato de suas roupas estarem limpas e secas, e não serem de uma só cor; quando tomar banho não é mais desafiante.

Se você acha bizarro não acordar em uma barraca, ou sair andando pela rua e trombar em amigos com pastas de dente nas mãos; se o banheiro que você usa parece o paraíso e você fica triste por não ter que erguer a barra das calças. Enfim.

Caso você possua tudo isso que eu citei, você está com depressão pós-JUCA. Mas não é preciso ficar alarmado, isso vai diminuindo. Não tem cura, mas ameniza com o tempo.

Boa parte da magia do JUCA é o "depois". Quando você vê as fotos que não lembra ter tirado, e aparecem os hematomas. E acho que esse ano eu posso dizer com MUITA propriedade que sou a grande vencedora desse ano. Meu hematoma é o maior, mais bizarro e mais poético de todos. Só quem viu sabe. Valeu, cabeça!

No fim das contas, o JUCA reafirma amizades, cria novas e, em algumas ocasiões, comprova que certas amizades não eram tão firmes assim. Tudo é aprendizado nesse evento cheio de alegria. E se você souber aproveitar bem - como fizemos eu e meus companheiros casperianos, você, com certeza, sairá de lá com um saldo maravilhoso, que irá envolver bebedeiras, festas boas, brigas por causa de esfihas, tentativas de lutas na barraca, viagens de ônibus regadas à jogos bobos e músicas mais bobas ainda.

Voltará cantando tudo que você fala. Por exemplo, um "por favor, o senhor tem horas?", vira um simples "ei, velho! me fala que horas são!" ou até mesmo um "ei, velho... vai tomar no cu!", quando você não percebe o que fala e é pego pelo ritmo.

Sem contar que o JUCA lhe proporciona coisas como voltar para São Paulo sendo diretamente relacionado à uma "musa" do funk carioca: Valeska Popozuda. Não é pra qualquer um! Assim como não é pra qualquer um dar 6 cambalhotas seguidas, lutar na grama, trocar de roupa na balada, ou surtar quando toca Single Ladies.

Isso sem contar ficar vestido de pedreiro durante alguns dias, e cagar umas 12 vezes, em apenas três dias, tendo tomado somente 2 banhos. Aliás, o que é um tabu na cidade, vira quase projeto de pesquisa do CIP no JUCA. Como vai o intestino de vocês? Porque o nosso vai muito bem, obrigada!

Durante os quatro dias de jogos, as maiores estratégias são as que começam com "Eu preciso cagar...", daí pra frente são planos de melhor momento, lugar e como fazer para não perturbar a vida alheia quando a natureza chama. Ah, que saudade do JUCA!

Poderia passar dias aqui falando de todo acontecimento digno que se passou nos quatro dias sem dormir, sem tomar banho, só na breja. Posso somente dizer que não sei quando vou dançar Tango com o Cadelão em um restaurantezinho de interior.

E também não sei quando meus amigos poderão tirar uma foto com o vinho Jota Pê, ou com uma galera desconhecida da PUCCAMP, que na verdade vem de Santos, ou pegar carona com um bando de (gorfa um pouco) mackenzistas generosos.

Quando foi a última vez que você foi em uma "festa" na qual, entre mais ou menos 200 pessoas, somente umas 7 estavam FRITANDO LOUCAMENTE ao som de "Like a virgin"? Pois é, vai pro JUCA. Mas pra ver isso, é preciso andar com as pessoas certas! Dica!

Enfim, é muito o que acontece no JUCA. Histórias para um vida toda. Algumas que contamos, outras que guardamos, e muitas das quais não nos lembramos direito. Faz parte.

O importante é que: o que acontece no JUCA, não só fica no JUCA. Entra pra história!

2 comentários:

  1. Definitivamente, estou na depressão pós juca (dpj).....faltam apenas trezentos e cinquenta ealguns dias para o JUCA 2011.... é isso ae! a gente passa por perrengue, mas nao troca o feriado por nenhum hotel de luxo, nem fora do país! JUCA É JUCA! Só quem foi sabe e só quem foi diz de boca cheia após de poucas horas de sono, refeições de pura cevada, banhos gelados com muitas pessoas peladas que vc nunca viu na vida, isso quando os banhos ocorrem, dias sem voz, onde vc nao aguenta mais ver e se manter bebada....: NO ANO QUE VEM, ESTAREI LÁ!!

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  2. Eu não sei do que vocês está falando. Eu e meus amigos da Faap não passamos por esse tipo de situação!

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