quinta-feira, 9 de junho de 2011

Doce doce amor

Luis, traz a champagna que a gente vai brindar...



... ao amor! Gente, tem coisa mais linda no mundo? Com certeza não. O trem bão morrer de amor, pena que não é pra todo mundo. E aproveitando esse clima de Dia dos Namorados que está chegando (mas até hoje eu não sei que dia é) e vamos falar dessa coisa louca.

Tudo começou com o lançamento desse filme/comercial da Vivo que tem a música Eduardo e Mônica. Um amigo meu disse "isso nunca aconteceria" e outro concordou e tudo me indignou. WTF?? Eu sou muito inocente ou todo mundo definitivamente é superficial? Pô, segundo ele, o cara é um otário porque joga futebol de botão com o avô e nunca pegaria uma gostosa (média) que fala alemão. Porra! Eu acho sensacional que alguém jogue futebol de botão com o avô, sinal de que tem família, tem dedicação e sentimentos e além de tudo é versátil. Futebol de botão não é esporte pra qualquer um.

E por que raios uma gostosa (seja ela média ou o que for) está um patamar acima do que quer que seja? Desde quando a aparência valida o quão genial e legal uma pessoa é? Isso me deixa PUTA. E é muita mentira. A maior prova disso é assistir "The Beauty and the Geek", esse reality é GENIAL. Quebra todos os paradigmas porque a galera se pega e se curte, porque existe uma chance das pessoas de conhecerem. As beldadezinhas descobrem que o cara bobão com quem elas não falariam nem para perguntar as horas são gente fina e os nerds percebem que as bonitonas não são tão inatingíveis e, vejam só, tem sentimentos além de minhocas na cabeça.

Não entendo quem inventou esse conceitos de gente boba ou legal. Mundo tá cheio de cara pelo o qual você não daria um tostão furado, e é super gente boa. E o mesmo vale pro time das garotas que não fizeram carreira nas passarelas. É tudo questão de dar uma chance! Não vou julgar galera de academia, porque tem muita gente fútil que é legal... Uma coisa não elimina a outra. Por que as pessoas são assim? Pra mim, estereótipos não existem. Quer dizer, eles existem... Mas são legais nas novelas e nos filmes, na vida real isso não cola. Bora dar uma chance pras pessoas bizarras, people!

2 comentários:

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  2. Eu amo os nerds! Amo o Howard, o Rajesh, o Leonard e o Sheldon! Esses são os homens que vejo como mais especiais, porque eles não precisam de um braço grande e uma barriga sarada pra te conquistar, sabe? Se ele for o Deus Grego e tiver todas as qualidades que os nerds costumam ter, ótimo. E voltando ao papo "amor" eu acho bizarro isso da gente sempre dizer: nossa ela é demais pra ele”, ou “o que esse cara viu nela?”... e eu digo a gente porque esse é o tipo de narrativa incorporado por quase todo mundo e eu mesmo já falei essa frase alguma vez na vida, quase que institivamente. Mas, parando pra pensar sobre isso é algo inconcebível. Como alguém pode ser mais pra outro alguém? E o amor não é amor? Se ele é amor, não é uma balança que difere sua beleza ou gostosura da do seu parceiro. Não é porque a menina fala alemão e é fã do Godard que ela não pode amar o cara do futebol de botão, sabe? Que ótimo que a Mônica não tem o muro do preconceito construído entre ela e o Eduardo. E que ótimo que ele não se sente diminuído por pequenos elementos sociais e por ideias pré-concebidas. E eu não tô dizendo tudo isso porque eu sou a "Miss Sem Preconceito", claro que não. Sou mega tradicionalista, adoro manter tudo nos trinques, mas a vida me ensina todos os dias como eu preciso ser mais flexível, como preciso abrir os olhos e varrer a poeira do preconceito que volta e meia suja a vista...

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