Romeu e Julieta

Me empolguei, e vou escrever mais um post gostoso pra vocês! Não curtiram? Me processa!

Nunca fui uma pessoa de doces. Cresci sem chiclete, sem muito chocolate, sem biscoito, bolacha, sem bala e pirulito. Assim, sem alegria, basicamente. Mas em uma conversa com uma amiga, ouvi a seguinte declaração: "Sua mãe mandou bem... doces estragam a vida". Fiquei pensando nisso.

Será que minha vida seria diferente se eu fosse uma dessas crianças loucas que choram no shopping quando passam por aquela bendita banquinha que tem umas bexigas loucas e mil tipos de doces que você escolhe e põe num saquinho? Seria eu mais feliz hoje se minha infância fosse um gigantesco dia de Cosme e Damião? Nunca vou saber!

Todos os dias na hora do almoço vejo homens e mulheres comendo um chocolate aqui, tomando um sorvete ali, chupando uma balinha, mascando um chicletinho, e eu, nada. Me sinto meio estranha, meio "outsider", como se eu tivesse que fazer parte desse ritual das guloseimas. E quando digo que não faço questão, ouço "Nossa, que bom pra você!". Será que é bom mesmo?

Claro que se eu já sou uma bolinha de amor sem ter passado a infância me entupindo de glicose - só com o maldito/bendito refrigerante -, imagina se tivesse me viciado! E o que me deixa mais triste é ter que informar às pessoas de que eu não gosto de chocolate. Parece que eu acabei de dizer coisas como "Matei minha mãe" ou "Ah, esqueci de te contar! Eu tenho lepra!". Nego me olha como se eu fosse o fantasma do Ulysses Guimarães!

Por enquanto, vou me manter do lado "negro" da força e continuar firme sem ser fã louca e tensa de chocolates e afim. Não dispenso um pavezinho nem um quindim, mas não vou comer uma barra inteira de Suflair só por estar de TPM.

Mas, assim, só pra não ser chata, hoje eu vou tomar uma pinga com mel!