quinta-feira, 13 de maio de 2010

Por que não?


Cajuzinhos!

Sabe, quantas vezes por dia a gente pára (dane-se a nova lei ortográfica) para pensar no por quê de fazer alguma coisa? Sei lá quantas vezes eu fiz isso, mas acho que, só hoje, umas quatro. Mas algo aconteceu e eu comecei a pensar: "Por que raios tanto 'por que?' sai da nossa boca?". E dentro da minha genialidade veio o pensamento (inédito) de que devemos nos perguntar menos "por que?" e mais "por que não?".

Beber até ficar louca, dançar em cima de uma mesa (no meu caso, tem que ser de Adamantium, senão, quebra) e não lembrar como cheguei em casa. Taí uma coisa que eu nunca fiz, e parece tenso e vergonhoso, embora seja heróico e poético aos olhos de alguns (beijos, Melloni!). "Meu, por que eu faria isso?", diria a pobre gordinha que sou. E hoje eu penso: por que não?

Talvez eu me divertiria mais, seria mais alegre por mais tempo, e, com certeza, teria mais histórias para contar, de fato! Sempre que pensei diferente, me dei bem, e deveria fazer mais vezes!

"O que aconteceu para você pensar assim, ó, nobre Carol?", vocês perguntam. E eu respondo! Uma nobre amiga nossa não ia poder comparecer ao JUCA por motivos financeiros. O que fizemos? Uma famosa "vaquinha" e demos à ela um grande presente: a ida ao JUCA, on the house. "Hoje é o melhor dia da minha vida!", indagou a colega mexicana (yeah) e, por mais que fosse ela exagerada (ou não), o sentimento foi sensacional!

Muitos pensariam primeiro em uma razão para fazer isso. A gente simplesmente fez. E o resultado foi ótimo!

Daqui pra frente vou adotar o mantra do "por que não?" e vou botar pra quebrar! Já é hora de parar de lutar contra as próprias vontades e cair no mundo, do melhor jeito possível...

Vai lá! Joga o bolo na cara do aniversariante, pula a fogueira sem medo de queimar a bunda, come o produto que passou da validade (não um mês), sai com o carro do seu pai sem pedir, dorme fora sem avisar, raspa a cabeça, sai de bermuda e papete com meia, pega aquela pessoa que só você acha da hora. Não pense. Faça. Que se danem os porquês!

Você pensa: "Essa gorda é louca! Falta açúcar no sangue! Ninguém lê esse blog, nem se importa com o que ela pensa, então por que ficar perdendo tempo tentar revolucionar as mentes alheias com filosofia de bar e psicologia de jornaleiro?"

Por que não?

obs.: aprecie com moderação

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