sábado, 29 de maio de 2010

Razões para amar o JUCA - Parte II


What a feelin’! Being is believin’! I can have it all, now I’m dancing for my life!

Com o JUCA cada vez mais próximo eu começo a rever alguns conceitos de vida que eu tenho. Funciona pra mim do mesmo jeito que o ano-novo funciona para algumas pessoas. Não, eu não faço promessas, nem pulo ondas ou mando oferendas para Iemanjá. Mas eu reflito sobre a vida.

Não que eu não goste de trabalhar ou estudar, mas é que existem coisas TÃO mais legais pra fazer, que eu fico com preguiça, sabe? Não sou somente eu, sei disso. Aliás, sei que eu sou só mais uma em um trilhão de pessoas que pensam assim também. E é por isso que o JUCA me faz pensar tanto.

Tem gente que não compreende meu amor por esse nobre evento, e eu nem me dou o trabalho de tentar explicar, porque certas coisas são tão grandiosas que não cabem em meras palavras. Mas esses quatro dias dormindo em barraca, no frio da madrugada, bebendo cerveja no café da manhã, tomando litros e litros de Sukita aditivada, tomando banho na casa de estranhos por cinco reais, e vendo jogos de universitários de ressaca – e outros escravizados pela sua faculdade, que só importam para trazer vitórias para ela (vocês sabem a quem eu me refiro), esses dias representam tudo aquilo que queremos fazer e não temos tempo. Além do mais, nosso mascote é o Homem Pássaro, que parece mais um sabiá, o que faz dele muito especial!

Claro que cansa, né? Comer mal, beber demais, e dormir pouco. Mas por mais que seja assim, é como um ritual, um banho que lava a alma e renova! Aquele cansaço gostoso de sentir, e que, no fim das contas, dá saudade logo que passa. Sou mais me cansar com isso do que fritando os neurônios pensando em uma pauta pra Radiojornalismo.

JUCA te bate, acaba com você, te destrói por inteiro e depois te cospe de volta para a sociedadezinha sem graça e sistemática, mas você jamais volta igual. Jamais. Tudo ganha um outro ponto de vista, novas perspectivas. E toda vez que você pensa no cansaço do dia-a-dia estressante de trabalho, faculdade, relacionamentos e responsabilidades, o JUCA vem como um refúgio na mente.

“Lembro da vez que eu estive no paraíso... E chamavam por um nome estranho. Não sei ao certo. Chamavam-no de Juca.”

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