domingo, 2 de maio de 2010

Oh, céus! Oh, vida! Oh, azar!


Meus safados!

Que vida louca (vidaaa, vida breeeeve) que nós temos, não? Cheia de ironias (das quais falarei em uma outra ocasião), reviravoltas, desventuras e injustiças. Acredito que a vida é tipo uma pessoa bem filha-da-puta, que curte tirar uma com a nossa cara, just for fun!

Eu estou deveras puta com essa vida, porque ela já me deu rasteiras tantas vezes, fez eu derrubar mesas, cadeiras, estátuas, tronos, placas, pessoas e animais (ok, talvez a culpa não seja TODA da minha vida), e são sempre essas pequenas estripulias cotidianas que fazem minha bela imagem na sociedade? Sabe, galera, eu tenho muito talento não reconhecido.

E é assim que é, e nós temos que aceitar. Se caímos no chão quando andamos, somos idiotas sem equilíbrio; se não conseguimos estacionar ou deixamos o carro morrer, somos barbeiros; caso você beba demais e gorfe, você é fraco, e se beber demais e ficar inteiro, é alcoólatra! E como diria o poeta "Dizem que eu sou cachaceiro. Cachaceiro eu não sou. Cachaceiro é quem fabrica pinga, eu sou só consumidor".

Bela verdade! Por pequenas ações, levamos grandes culpas! Mas se você salva uma velhinha cega de um prédio em chamas, todo mundo esquece a partir do momento que você, sei lá, faz xixi na cama na mesma noite. Ou então, se você tira um dez no seu trabalho de pesquisa sobre as salamandras albinas do Himalaia, rá, aí você não é um gênio, é rabudo!

Cruel, né? Por isso que eu digo (cuidado comigo, meu bonde bolado é perigo), e repito: ei, vida! por que você é assim?

É muito pra minha cabeça!

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