sábado, 8 de maio de 2010

Essa é pros irmão!


Tetéias! Como vão vocês?

Eu vou muito bem, obrigada por perguntarem!

Acabei de ver um filme muito bacana! "Eu te amo, cara" é sobre um cara (rá!) que vai casar, mas não tem amigos próximos e começa a surtar porque todo mundo acha que ele é um zé ruela esquisito e solitário, então ele sai em busca de amigos homens para melhorar sua vidinha mais ou menos e ver se arruma um padrinho para o grande dia.

Eu, particularmente, curti muito o filme porque é engraçado e trata do meu tópico favorito de todos os tempos: casamento!

Ok, isso é mentira, mas, peralta que sou, não pude deixar essa molecagem passar.

Voltando, o filme trata de amizade, da verdadeira amizade, saca? Não de coleguismos babacas e superficiais. Real stuff. E, poxa, é lindo ver como o protagonista conhece um cara que se torna amigo dele em pouco tempo e como funciona a amizade deles dois... E para quem já viu o filme, o que eu falo faz sentido. Para quem não viu, fica a dica de entretenimento.

Os caras curtem as músicas, tocam juntos, bebem cerveja, falam de sexo, arrumam brigas, se xingam e tudo mais que uma verdadeira amizade pede, apesar do nosso herói ser um principiante no quesito "amigos".

Aí que está o X da questão. Eu me sinto muito sortuda pelos (poucos e bons) amigos que tenho. Conto nos dedos de uma mão, e às vezes, sobra até. Mas tenho tudo aquilo que eu posso esperar de uma amizade: as conversas, ofensas à minha mãe, meu peso, minha (falta de) dignidade, humilhação pública, agressão física e psicológica, porres e refeições divididas.

Há também momentos emocionados em que se canta uma canção, momento embriagados em que se faz uma dancinha, abraços e declarações espontâneas de amor infinito, seguidas por xingamentos baixos... Enfim, o pacote todo.

Sei que o filme do qual falei trata de uma amizade entre dois homens, mas não é só homem que pode ter esse tipo de relação, apesar do que muitas pessoas dizem. Tudo depende da pessoa, ou das pessoas, né? O importante mesmo é essa essência que o laço fraternal tem, isso não pode ser criado. É coisa de irmão, rapá! Ou existe, ou não existe. Ponto final.

Ó, mas nada contra amizades bonitinhas em que todos os dias tudo está legal, todo mundo sempre de bom humor, ninguém tem defeitos, ninguém se xinga, ninguém brinca e ninguém realmente conversa sobre coisas de verdade, e sobre merdas particulares e alheias e também não dá boas risadas. Para alguns, nada como um bom suco de açaí com guaraná no Giga, não é verdade?

Quando eu tinha uns 16 anos, precisei escrever uma redação com o tema "amizade", e por mais patético que seja para alguns aí, uma das minhas definições para amigo foi: "é aquele que come suas batatinhas no McDonalds".

Pense nisso.

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