terça-feira, 20 de abril de 2010

Cara, cadê meu rabo?


Companheiros de copo,

Após mais uma bela lição sobre a divina cevada, dada pelo nosso amigo Cadelão, grande entendedor da bebida dos deuses e mortais, venho aqui lhes falar sobre um assunto que gerou muita polêmica em nosso grupo, ontem, no China - o bar do qual todos já falaram, menos eu.

Primeiramente, quero lhes contar - para alguns, lembrar - uma história que ouvia quando criança. Houve uma festa no céu, e os animais que tinham rabo, deveriam deixá-lo na entrada, para que não atrapalhassem a festança. Cachorros e gatos, e demais rabudos deixaram seus rabos na porta e foram curtir. Porém, houve um incêndio e, na correria de sair logo da baladinha divina, os animais pegaram os primeiros rabos que viram pela frente! E isso explicaria o porquê de cães e gatos cheirarem os traseiros uns dos outros: eles estão à procura do rabo perdido.

Mas, ora bolas, em meio à uma dezena de cervejas e um pacote de Ruffles e outro de Torcida Jalapeño, fui contestada com furor! "Somos racionais! Poderíamos controlar esse instinto!", bravejou Cadelão, apoiado pelos outros dois membros da trupe. Ele que me perdoe, mas mantenho-me firme nesta linha de raciocínio. Devemos todos concordar que, trocadilhos à parte, tem muita gente por aí que não controla o próprio rabo! Vou até me abster de citar exemplo, por motivos judiciais! Quero meu rabo longe dessa reta!

Por fim, acredito que devamos todos refletir sobre isso. Afinal de contas, um dia já tivemos rabo. Ok, talvez nós não, mas nossos ancestrais, no início dos tempos. Mas certamente éramos felizes!

E ainda mais, reitero a importância do apoio de meus colegas! Talvez tenham sido os copos de cerveja número 5, 12 e 15, masminha teoria me pareceu muito pertinente no momento, e ainda parece! Assumam todos: o que seria nosso "rabo", é a nossa cara, pois nela mostramos muito daquilo que tentamos esconder!

Agora, chega de papo, e coloca um som aí, que eu quero beber ouvindo "Eu não sou cachorro nãããooo"

Passa a régua.

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