terça-feira, 20 de abril de 2010

Vermelho é a cor do meu amor!



Diplomatas,

Não sei nem por onde começar esse post. É realmente muita emoção que corre por cada pedacinho do meu corpo nesse momento. Irei falar sobre a coisa mais maravilhosa que já aconteceu na minha vidinha pacata, e posso resumí-la em duas palavras, ou um nome: Cásper Líbero.

Tentarei ser o mais breve possível, mas, como sabemos, quando se fala de amor é difícil medir as palavras. Acontece o seguinte: eu amo essa tal Cásper. Essa "antena" que todo mundo vê despontando na silhueta de concreto da Avenida Paulista, entre muitos edifícios. E eu não amo a antena, nem o prédio, nem nada disso. Eu amo a essência, aquilo que ela é pra mim. "O que essa gorda babaca tá falando? Precisa é de homem!", com certeza você disse isso. E se disse, não sabe o que é a Casperê.

Elevadores falantes, andares misteriosos como o 3 e 1/2, professores que tomam Santo Daime, que amam tragédias, fumam maconha, viajam no conceito de "ônibus" e fazem referências constantes a Harry Potter e Star Wars.

Alunos que vão, ficam em um andar cinzento e que possui milhares de temperaturas conforme se caminha. As pessoas de lá, nem sei como descrevê-las, mas posso dar um "gostinho". Existem pseudo-cults que falam de Comunismo e usam All-Star, assim como alternativos maconheiros, que carregam uma viola na mão e uma ideologia no coração onde quer que vão, e também os porra-louca, os rockeirinhos, os emo e os famosos paunocu.

Não posso esquecer, é claro, dos Varzeanos. Grupo no qual eu me encaixo. Os que gostam de musica "ruim" - mas que é boa e todo mundo gosta, e BBB e cerveja gelada e guaraná trincando, futebol e novela, romance e pegação. Ah, esses sim conquistaram meu coração.

E o que a Cásper Líbero tem de tão legal? Sei lá, quem tá lá é que sabe. O que o vermelho daquele exército pode fazer, o que a massa casperiana causa onde quer que vá, e o que só o amor explica e, eu, mera mortal, jamais poderia sequer tentar explicar.

Mais sobre isso quem sabe em outro dia, porque já é tarde e amanhã preciso ir labutar...

Acontece que só quem está lá que sabe, e sente e consegue tocar o que o vermelhusco daquele singelo prédio cinzento esconde por trás de duras paredes de concreto.

Ah, amigo... só mesmo estando lá.


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