Ê, ô ô, vida de gado...

Glamourosos (reis e rainhas do funk)!

Vinha para o trabalho no dia de hoje, comendo um sanduichezinho de queijo branco e peito de peru (daqui ó!), e tomando meu suquinho de maracujá (ou você acha que a gente bebe EXCLUSIVAMENTE álcool?) quando tive uma epifania para fazer este post.

Não sou boa com estatísticas e nem vou perder meu tempo fazendo contas, mas acredito que passamos UMA VIDA por semana dentro de meios de transporte público, sendo sacolejados como bunda de passista de escola de samba no carnaval. E olha que, no meu pensamento, a parte do balanço é a menos importante, chega a ser prazerosa até em certos momentos.

Você chega ao ponto e passam dois, três e o seu ônibus nunca vem. E quando vem, todo mundo vai pegar ele também, é claro.

“Chupa, trouxa!”, pensa o motorista.

Ele passa por você e, de repente, o gostosão que se adiantou para entrar primeiro e sentar logo na janela, vira o último a entrar, aquele que tem que ficar de pé, com 35 pessoas que se foderam também. Aí é tipo rodeio. Você segura no bicho, porque ele vai ficar arisco, te jogar para todos os lados e, se tiver sorte, você chega vivo em casa.

O mesmo podemos falar de trens e do metrô. As diferenças são: eles sempre vêm. Você sabe que se perdeu esse, vem outro em cinco minutos. A outra diferença não é bem uma vantagem. Galera curte BARBARIZAR! Qualquer dia vai ter gente com tochas na Barra Funda e na Sé, tudo para entrar em uma porra de um vagão. Já vi gente indo de ombro, com os cotovelos em riste. Ora, já vi gente jogar a mãe na frente para abrir espaço! Tipo boliche!

(Ok, esse último foi mentira)



Agora, para finalizar, deixo uma pulguinha para vocês, azeitonas da minha empada! Já repararam que crianças AMAM andar de ônibus, metrô e afins? Esperar o maldito ônibus é diversão para eles! Brincar de adivinhar qual está vindo agora e dar sinal são equivalente a um passeio no Parque da Mônica! Não sei agora se nós crescemos e ficamos ranzinzas ou se crianças são imbecis mesmo, ou nunca pegaram um Jd. Maria Luiza, na chuva, às 18h, na Paulista, numa sexta-feira. Ou tentaram descer na Sé, no mesmo horário.

Garotada, sofrer no busão não é legal! Legal é surfar no trem, que nem os amiguinhos do Rio de Janeiro!

É por isso que eu prefiro dar um tempo no bar. Pelo menos estou anestesiada na hora de voltar para casa.